Poema sem nome
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 6 September 2015És tanto, e achas-te tão pouco,
Dás-me tão pouco, e acho-te tanto.
Evita o engano que o teu valor é outro,
Enquanto que eu louco me vou evitando.
Mas quanto preciso de dar?
Quando irei receber?
Será em vão tentar-te olhar?
Quando não me queres ver?
Não te vejas nesse espelho
Tão comum, todos iguais.
Pudesses ver o que eu vejo.
E verias que és mais.