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Autor: Arlete Klens on Tuesday, 15 July 2014Tão sonhados
Tão sonhados
Nunca nada chegaste a dizer,
Mas significavas tudo para mim.
Ficava parado só para te ver,
Cambaleio na fortaleza da fraqueza,
Decreto morte na vida,
Recordo-me da Primavera perdida.
Sou a Primavera que tudo menos flor espera.
Sou Verão que tudo menos calor aguarda.
Talvez seja meio Outono despindo a minha alma,
Talvez seja meio Inverno tirando a nódoa deste Inferno.
Centenas de anjos perdidos nunca me poderão amparar,
Nem mil estações unidas.
Pois o abismo é a minha sina.
Perdi a voz e o perdão,
A dor mestre esmaga este coração,
Que um dia ficou perdido naquela constelação.
Saudades? Muitas , e cada vez mais são
será que nos devemos culpar?
ou devemos viver e amar?
este sentimento involuntário que vem do coração?
NÂO
"" Não estava só
Pude sentir o vento,
E sua amiga missão
Autêntico companheiro de solidão...
.
Nem estava triste
Embora de ti sentisse
Uma ausência perversa
Uma falta de causar dor...
.
Mas nem era eu
Eram só meus pensamentos
Que se entregaram por alguns momentos
A uma estranha sensação de amor...""
Porque?
Pergunto-me vezes e vezes sem conta.
A minha alma cansada espanta com a afronta.
Nunca pensei que a saudade doesse tanto.
Nunca pensei percorrer a dor e o seu recanto.
Mas dói que se farta.
Quero este teu sorriso