Amor

Esta Espécie de Amor

O amor é sexo sempre que o

Sexo é Amor

 

ESTA ESPÉCIE DE AMOR

 

Ontem olhei-te mais uma vez

Fiquei emocionado, agradado

Chocado com essa tua nudez

Que tanto tenho apreciado

 

O teu dormir era calmo, inocente

Ignoravas a hora a que eu chegaria

Esperavas por mim sossegadamente

Não sabias

Que seria impossível adiar mais um dia

 

Contemplei-te agora com malícia

Esperando que não me sentisses

Para poder dar largas à delícia

Que era ver-te sem que me visses

Multiplicar o amor

Me anima a viver
vem, divide comigo o peso do relógio
controlar o imperdoável tempo nervoso
você é uma nobre alternativa e definitiva cura
para as difíceis horas
vem, multiplica comigo a alegria
livro bom em se aprender !
Minha mãos são diminutas
mas permita que as torne habilidosas em te proteger!
Vem, torna a ideia cativa
um presente bom pra se querer
nas indignas horas , quando acontecerem
Me anima a sobreviver
sair destes lugares, calabouços sem luz e esperança

AS CRIATURAS DO AMOR

Observe as criaturas do amor...
Quem são, como são, vivem, porquê ou 'por quem vivem'!
Criaturas tão meigas, puras e verdadeiras apesar do hábito de optarem por viver de ilusão!
De hábitos noturnos, diurnos, matutinos, vespertinos... ou qualquer hora que o amor surgir ou chamar!
Espécimes cada vez mais raras em nossos dias, e que por muitas vezes parecem estranhas
aos olhares sem sentimento!
Criaturas que habitam no coração de uma e da outra, que não vivem sem essa 'outra',

pombos

Um casal como pombos fazem ruídos de amor

Perto da praça dos pneus há uma linda igreja

adornada de dogmas e bancos vazios

Nela os noivos fazem uma festa

a noiva chora nem a metade dos convidados foram

Chora e a comida estraga

Chora pela falta de apreço que não tem preço

Um poeta no meio dos convidados levanta a mão

E pede para recitar um poema de amor para os nubentes

ela aceita surpresa

O poeta fala uma linda canção

A noiva chora, já não se lembra dos convidados ausentes

O apresso não tem preço

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