Canção
Vou cantar com as cigarras
Autor: António Vicente... on Sunday, 9 June 2013Vou cantar com as cigarras
Toda vida recua-lo o tempo
Restituir a paz das nossas terras
Com cantados verso a limpo
Vou cantar com as cigarras
Fazer-tê abandonar o seu atento
Segura, deixar-te-ei entre as minhas garras
Sem vez alguma ao relento
Vou cantar com as cigarras
Deixar-te em quarentena de
sentimentos
E de jubilo farás suas farras
Que trazem a nossa infância c'os sons dos ventos
António Vicente Aposiopese
Me farei breve e caminhante
Autor: António Vicente... on Sunday, 9 June 2013Muito Tinha Camões
Autor: António Vicente... on Thursday, 6 June 2013EU SOU O VESTIDO
Autor: Madalena on Thursday, 6 June 2013EU SOU VESTIDO
Eu e você...Você e eu! Que xodó! Eu sou o vestido, que veste você!
Quando estamos encaixados, ficamos, invisíveis!
Só sentimos prazer!
Que xodó! Isso é letra de música pra forró!
Autora: Madalena Cordeiro
O Mar Devolveu-tê Á Mim
Autor: António Vicente... on Sunday, 2 June 2013Não vá morrer nenhuma de ti,
Traga o sol dos seus olhos;
O mar devolveu-tê á mim.
Morri para viveres nas eternidades,
Dos meus versos que por ti canto;
Não durma no infinito do meu pranto,
Quero sentir teus pés nas minhas cidades,
De trovas contínuas vestidas de felicidades;
Nada e ninguém tem direito de dar-tê o fim,
O mar devolveu-tê á mim.
António Vicente Aposiopese
Utopias
Autor: António Vicente... on Sunday, 2 June 2013Vinhas séria e apaixonada
Plantar e regar
Todo de mim até o nada
Prometeste amar
Acreditei em Julieta
Agora quem sou
Deitaste minha vida fora
Nem sobrou Romeu
Versos cantam que eu plantei
No pairar da minha paixão
Cantam tudo que eu salivei
No beijar do teu coração
Acreditei em Julieta
Agora quem sou eu
Deitaste minha vida fora
Nem sobrou Romeu
Vou poetar o sabor
Do beijar da tua boca
E não me chame amor
Fui só tua conquista
Apenas Escrevo E Desenho
Autor: António Vicente... on Sunday, 2 June 2013Não te tenho
Mas sei que estas por aí
Dentro ou fora, nunca a vi
Apenas escrevo e desenho
Tudo que vem de ti
Alegre, tristonho
Quando acanho
E das vezes que sorri
Tudo por ti o fiz
Até possuido fui
Mesmo quando nada quis
Trouxe o Nguxi e o Rui
E mais do Camões, o Luís
E, o tanto de Poetas trouxe-o mui
António Vicente Aposiopese
Sinfonia (Cristal)
Autor: Rhodys de Rodri... on Monday, 27 May 2013Amanhece o despertar do horizonte. Por mais de quatro vezes insulto os acordes.
- Vá, vá! – e lanço minhas entranhas entre o hiato das vestes.
O arco celeste toca os arranjos prosaicos de todas as manhãs;
Ah, a breve proeza jocosa das mentes sãs.
Acima do bem e do mal –
Cristal, cristal!
A sinfonia resiste
Uma velha bordava
Autor: lobo das palavras on Tuesday, 21 May 2013Uma velha bordava
e o comboio passajava na linha
amanhã há galinha e há canja
e mesmo com fome a gente se arranja.
Um homem dormia
dentro de uma gruta
e outro dizia
que boa era a fruta.
uma velha bordava
e o comboio passajava na linha
caldo de galinha
puré de açafrão
o homem da gruta dormia no chão
e outro sonhava que boa era a fruta.