Dedicado

LÁGRIMA DE UM POETA ESCONJURADO

“LÁGRIMA DE UM POETA ESCONJURADO”

(Rufam tambores no desfile da hipocrisia
Rasgaram-lhe os livros! Selaram a utopia…)

Esconjuraram o poeta pela calada
As letras do verso caíram no chão.
Uma lágrima de dor e desilusão,
Rola ao frio na madrugada.

Foram esbirros pequenos sisudos
Predadores cruéis e anafados.
Bestas, demónios malvados,
Trolls, gordos, barrigudos.

(Detratores feudais de muitas vontades.
Donos do mundo, senhores das maldades…)

Pages