Como tudo começou?
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 1 June 2017Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo
Sabe, que eu não sei
não lembro exatamente como foi
as palavras foram vindo
Escrevo e didico
para quem me liberta
a vida é uma imensa linha de desvios que acabam por endireitar?
A história de cada um
É para ter mal algum?
Uma teia de enredos,
Imensa de tantos outros medos:
Linha!
De palavras em verso:
Desvios?
Que se tornam corrupios,
Acabam em súplica ou adivinha,
Por estarem no mesmo reverso:
Endireitar!
A linha!
Imensa teia de enredos?
Medos!
Verso?
de desvios!
Que se tornam corrupios:
Acabam adivinha,
Reverso!
Endireitar?
cada praia de ondas brancas de mar é uma ponta do mundo?
Cada volta,
Praia de água revolta!
De mar e céu,
Ondas cinzentas de breu,
Brancas de gente,
De espuma luzente,
Mar,
É o meu lugar!
Uma maravilha:
Ponta de terra feita ilha,
Do mais sério profundo,
Mundo!
Cada revolta!
Praia volta,
De céu
Ondas breu!
De gente,
Brancas luzente!
Mar!
É lugar:
Uma ilha
Do mundo,
Ponta profundo:
Maravilha!
todo o trilho é feito da terra e sinuosidade de cada um! Todo sentido! O mais simples passo rendido! Trilho! É um jeito ou cadilho, Feito de tentativas, de outras tantas aventuras: Terra E assim intempestivas! Sinuosidade, De nossa inteira vontade! Cada uma das desaventuras Um sarilho! Todo sentido, O rendido: Trilho, É cadilho? Tentativas, Intempestivas! Sinuosidade? Cada vontade
Um sarilho!
se tivermos que deixar alguma coisa neste mundo, que fiquem as palavras!
Se as vontades ainda persistem?
Tivermos então o tempo e mão a bem:
Que venham as palavras com significado!
Deixar num poema abandonado,
Alguma da vida humana,
Coisa mundana!
Neste dia de sol e calor,
Mundo redondo de amor,
Que assim as palavras expliquem:
Fiquem!
As existências:
Palavras de insistências!
as cordas vazias são sinal de que a cidade espera ser estendida!
As pessoas ainda dormem?
Cordas esticadas que assim permanecem:
Vazias!
São como as memórias,
Sinal de que existem tantas histórias,
De pessoas que ainda dormem?
Que quietas ainda dentro permanecem,
A janela ainda está por abrir!
Cidade que ainda parece dormir!
Espera ser entretida, como nos outros dias!
Ser de novo comovida!
Estendida!
Dormem?
Cordas vazias?
Permanecem!
Memórias:
Olhei para ela como se fosse a primeira vez!
Mas pela primeira vez, não poderia toca-lá
Pudi ouvi sua voz
Mas na prosa não havia mais nós!
Eu vi seu caminhar e seu pouco-riso.
Quando vi meu amor, estava triste
Algo nos impedia.
Troca de olhares,
Cada vez mais raras
-Pouco-riso!
O dia me entristecia
Na noite, saudade
Um aperto no coração
Pedi uma solução
Não queria desperdiçar
Meus sentimentos não eram em vão
Lembrava dos bons momentos
Das risadas e das brincadeiras
como barco sem leme e sem vela: simplesmente à deriva, em espera!
Como a flutuar!
Barco que só quer navegar
Sem correntes,
Leme dos experientes
E depois chegar
Sem destino e ficar!
Vela como farol,
Simplesmente no mesmo rol,
À chegada!
Deriva ainda desesperada,
Em jeito e forma sincera:
Espera!
Como flutuar!
Barco:navegar,
Sem correntes?
Experientes!
E chegar,
Sem ficar!
Vela: farol,
Rol!
À chegada,