Dedicado

Forte Como Morfina, Linda Como Menina

Nas minhas veias correm sangues revolucionários
Que nem sei de onde herdei 
Pra nascer com esses planos,
E retirá-los do meu próprio imaginário!... 
 
Na minha visão, cavalga um cavalo.
No meu coração, mora um vício. 
Na minha palavra, percorre resina.
Forte como Morfina!
Linda como menina!
Bem-vinda ao meu hospício...
 
22 . 01 . 2015

Não Podem Me Controlar, Não.

Não podem nos controlar, não. 
Já perderam a multidão!
Leis, prévias, ruas e soldados... Não.
Armas, ameaças e fardos, não!
A máquina do sistema é falhada 
E só afunda a nação.
Não podem me controlar, não. 
Gravatas, autoridades insensatas, 
Patriarcados autoritários, monstros sociais;
Civis imaginários vestidos de demônios ultra reais. 
Pátrias inexatas, pássaros foragidos, homens anormais.

Quiseram Que Eu Ficasse Calado.

Quiseram.
Quiseram me enterrar num cômodo trancafiado!
Quiseram me assassinar bem cedo, 
cego e calado...
Não foi.
Não foi por isso que enfraqueci. 
Trago uma caneta e uma folha de papel.
Trago tudo o que vi, ouvi e aprendi...
 
Quiseram que eu ficasse chocado. 
Eu vi, passei e fiquei em silêncio. 
Sofri. Sofri de bocado! 
Dentro de mim.
Dentro de mim foi que houve!!!

O Povo Quer Vida Digna.

Toda afirmação absoluta abre uma larga disputa
Seja no campo da ciência ou no campo da religião...
Sobre a nossa liberdade
Ou sobre a nossa escravidão... 
O fato é que o povo quer vida digna. 
O fato é que o povo PRECISA de vida digna JÁ. 
Todo o sacrifício 
Não poderá ter sido feito atoa, não, não... 
O povo quer vida digna. 
Eu cheguei até o papel
Pra afirmar que a caneta fala e voa! 
O povo não quer dinheiro

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