Dedicado

Anjo

Despida de uma imagem

Era sã aquela perfeição

Parecia miragem

Que tocava o coração

 

Tinha um toque suave

Que me dava a ilusão

Semelhante aquela ave

No meio da confusão

 

Assim me envolveu

Com muita motivação

Aquela espécie de céu

Que agora tinha na minha mão

CHORA CHUVA EM MIM

CHUVA CHORA LÁ FORA ...

EU CHORANDO AQUI DENTRO.

DENTRO DE MIM, PINGOS DE LÁGRIMAS, CAEM TÃO FORTES COMO 

OS PINGOS DA CHUVA  LÁ FORA.

ÁH! SE ESTA CHUVA LAVASSE MINHA ALMA!

E SE DEPOIS QUE SE FOSSE O SOL ME AQUECESSE?

E AS MÁGOAS QUE TENHO!

EM POÇAS DE AMOR TRANSFORMASSE?

MAS NÃO!

A CHUVA É FRIA, APAVORA!

AUMENTA A VONTADE DE IR EMBORA.

SAIR LÁ PRA FORA!

VIVER , SONHAR...

O MUNDO É MEU! NÃO IMPORTA !

SE ALGUÉM AQUI NÃO ME ADORA.

MAS ESTE MEDO DO QUE?

EU NÃO SEI!

Meu Pai

Meu Pai

Hoje adormeci sobre a imagem do teu rosto paciente

e na tua cama me deitei para sentir a tua presença, mas,

a dor de te ver partir para o Reino da eternidade, esgotou

todas as minhas forças.

São gélidas e longas as noites sem ti.

Hoje o meu corpo doeu onde me agarravas para não caíres…

Aquele sítio onde dormias sonos pausados está vazio.

Soubeste ser o meu porto de abrigo nas horas mais difíceis.

Ao abrigo da noite exclamei repetidamente o teu nome José

Abraço

Me abrace apertado,em silencio
Não fale nada amor,só me abrace.
Me abrace e sussurre ''te amo''.
Aperta-me pela cintura e fale nada
Só sussurre ''te amo'.

Depois dá-me a mão e me beije...
Um beijo lento,molhado,demorado
Me beije por um longo tempo.

Depois sorria.
Aquele sorriso lindo que você tem
Aquela risada gostosa.'

Adormecida

Entregada aos braços de Morpheu

Dolente aos teus encantos cedeu

No leito onde a brisa beirava.

Rodopiava o vento vago

Sobre seus cabelos onde se deitava o afago

E a tristeza em teus olhos deslizava.

 

Teu nome Madalena eras

Quantas e quantas primaveras

Ela floriu com teu sorriso

Beijava os pés de quem a tratava

Mas como humana do que  escrava

Com teu lábio tão formoso e liso.

 

Era uma anjo que ao seu filho acalentava

Nas noites frias entre árvores vagava

À procura de Teos.

Isso de voto, votadinho...

Isso de voto, votadinho...

 

 

Separa-te de mim

Um voto votadinho

De nunca mais Corpo de Pão

Nunca mais Sangue de Vinho!

Sei que a vida te foi amarga como fel,

Mas senhora; Um jardim sem flores?

Passei o dia esquecendo minhas dores

E sendo Pingo de mel que suavizasse

As feridas com que a vida te marcou.

Mas nunca mais Corpo de pão

E nunca mais Sangue de vinho...

Isso, senhora, é negar ser mulher

É como colher um malmequer

Sem o dito desfolhar.

Musique

Poema simbolista escrito por mim, publicado In: Poesia de bolso-Clesi circuito de literatura Volume 9 Pag 77 Edição 2006, Editora Gráfico Damasceno LTDA

 

Toca ao longe ao clamor da vela

A flauta, o flautim , a harpa

Corre a carda corda e cela

A ilusão causada pelo carma.

 

Eternas origens vivas, geladas

Salvas ao longe tocam

Em harmonia, os sabores retocam

A vida que é luz eternizada.

 

E ao ouví-las, pessoas regressam e ternas

E descobrem o belo...na dor que convocam

Pages