Cem Vinicius
Autor: Fabio R. Villela on Saturday, 19 October 2013Cabem muitas coisas em cem anos.
Cabem guerras e tréguas, perdas e danos.
Cabem muitas coisas em cem anos.
Cabem guerras e tréguas, perdas e danos.
CHUVA CHORA LÁ FORA ...
EU CHORANDO AQUI DENTRO.
DENTRO DE MIM, PINGOS DE LÁGRIMAS, CAEM TÃO FORTES COMO
OS PINGOS DA CHUVA LÁ FORA.
ÁH! SE ESTA CHUVA LAVASSE MINHA ALMA!
E SE DEPOIS QUE SE FOSSE O SOL ME AQUECESSE?
E AS MÁGOAS QUE TENHO!
EM POÇAS DE AMOR TRANSFORMASSE?
MAS NÃO!
A CHUVA É FRIA, APAVORA!
AUMENTA A VONTADE DE IR EMBORA.
SAIR LÁ PRA FORA!
VIVER , SONHAR...
O MUNDO É MEU! NÃO IMPORTA !
SE ALGUÉM AQUI NÃO ME ADORA.
MAS ESTE MEDO DO QUE?
EU NÃO SEI!
Meu Pai
Hoje adormeci sobre a imagem do teu rosto paciente
e na tua cama me deitei para sentir a tua presença, mas,
a dor de te ver partir para o Reino da eternidade, esgotou
todas as minhas forças.
São gélidas e longas as noites sem ti.
Hoje o meu corpo doeu onde me agarravas para não caíres…
Aquele sítio onde dormias sonos pausados está vazio.
Soubeste ser o meu porto de abrigo nas horas mais difíceis.
Ao abrigo da noite exclamei repetidamente o teu nome José
Me abrace apertado,em silencio
Não fale nada amor,só me abrace.
Me abrace e sussurre ''te amo''.
Aperta-me pela cintura e fale nada
Só sussurre ''te amo'.
Depois dá-me a mão e me beije...
Um beijo lento,molhado,demorado
Me beije por um longo tempo.
Depois sorria.
Aquele sorriso lindo que você tem
Aquela risada gostosa.'
Entregada aos braços de Morpheu
Dolente aos teus encantos cedeu
No leito onde a brisa beirava.
Rodopiava o vento vago
Sobre seus cabelos onde se deitava o afago
E a tristeza em teus olhos deslizava.
Teu nome Madalena eras
Quantas e quantas primaveras
Ela floriu com teu sorriso
Beijava os pés de quem a tratava
Mas como humana do que escrava
Com teu lábio tão formoso e liso.
Era uma anjo que ao seu filho acalentava
Nas noites frias entre árvores vagava
À procura de Teos.
Isso de voto, votadinho...
Separa-te de mim
Um voto votadinho
De nunca mais Corpo de Pão
Nunca mais Sangue de Vinho!
Sei que a vida te foi amarga como fel,
Mas senhora; Um jardim sem flores?
Passei o dia esquecendo minhas dores
E sendo Pingo de mel que suavizasse
As feridas com que a vida te marcou.
Mas nunca mais Corpo de pão
E nunca mais Sangue de vinho...
Isso, senhora, é negar ser mulher
É como colher um malmequer
Sem o dito desfolhar.
Poema simbolista escrito por mim, publicado In: Poesia de bolso-Clesi circuito de literatura Volume 9 Pag 77 Edição 2006, Editora Gráfico Damasceno LTDA
Toca ao longe ao clamor da vela
A flauta, o flautim , a harpa
Corre a carda corda e cela
A ilusão causada pelo carma.
Eternas origens vivas, geladas
Salvas ao longe tocam
Em harmonia, os sabores retocam
A vida que é luz eternizada.
E ao ouví-las, pessoas regressam e ternas
E descobrem o belo...na dor que convocam