Hora estranha, estranha hora!
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 30 July 2019Esta, é aquela estranha hora
Naquela em que me colo... penso
Reflexiono sobre todos os momentos
Esta, é aquela estranha hora
Naquela em que me colo... penso
Reflexiono sobre todos os momentos
A mais pura
e verdadeira celebração
O ato em si, a magia e cumplicidade
Não é qualquer ângulo
Qualquer linha reta que me atrai,
As curvas e silhuetas
A parede que coloquei minhas mãos é de puro branco. Carne de fruta em inércia vivida sem tédio.
Amor tátil sentido com mão e coração de um puro irmão. Amor por poesia que varria pétalas sedosas em um chão incrivelmente límpido.
Paredes peroladas em ângulos duramente belos e resistentes, as cores do salão são as cores que são marcadas nas digitais das mãos.
As paredes do templo seguem em um vasto campo, não me sinto oprimido por sua extensão, nem muito menos preso em sua imensidão.
Vide bula
antes de me consumir
pergunte para mim