Brasil - Brazil - Brasa - Cio !
Autor: Oseias Faustino... on Saturday, 18 July 2015- Brasil - Brazil - Brasa - Cio !
O MUNDO JAZ NA INOCÊNCIA PERDIDA!
Como o mundo era?
Era que já era?
Era como era?
Era que não era?
O mundo? Não!
A humanidade, digo...
O mundo é sua casa, seu lar, seu jazigo...
A escuridão da minha rua,
é quebrada por uma luz.
Na tentativa de encobrir a lua,
Melodia que te compus.
As estrelas dão-te brilho,
E tu brilhas distante.
O sol o teu hino,
Ao teu lado não é brilhante.
A galáxia perde importância,
Como a noção do que me seduz.
A escuridão traz a esperança.
De ser quebrada pela tua luz.
Agora sonho cinzento,
Adormeço de madrugada.
A melodia caiu no esquecimento,
A tua luz não brilha nada.
03-07-2013
Quando eu era criança
Não entendia como a vida funcionava.
Hoje ainda sou criança,
Só ganhei algumas marcas.
Dizem que todo poeta é um deus
Da caneta e o do caderno,
Mas me sinto apenas anjo
Despenada neste inverno.
Lá do céu caem folhas ressequidas,
Não é outono, mas o fim deste verão.
E ao pensar nas minhas coisas já vividas,
Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!
Vão caindo… todas elas devagar!
Parecendo, não querer chegar ao chão.
E ao seguir esses voos com o olhar,
Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!
Parecem livres… nesses voos inconstantes,
Embora soltas, não são livres… só ilusão.
E ao pensar, na liberdade por instantes,
Fico triste…a rir de mim…sou solidão!!!
O caminho é sozinho
O andar é infindo
Decidi não ver...
Decidi esquecer...
Decidi esmorecer...
Decidi deixar ir para viver.
Porta grande fechada por dentro
da sala da vida que foge de mim
A mesa redonda de jarra ao centro
E o cheiro seco outrora jasmim
E a outra sorte ficou lá dentro
o coração louco no outro lado
Sala negra que encerra o monstro
bateu forte em final anunciado
Janelas fechadas de sonhos opacos
deixam passar fluidos de saudade
guardaram lagrimas dos olhos secos
em caixas vazias da continuidade