Requiem para alma!
Autor: DiCello Poeta on Friday, 6 September 2019Hoje cedo, ao acordar
Ouvi ao longe, um réquiem de violinos
Creio que uma flauta doce
Hoje cedo, ao acordar
Ouvi ao longe, um réquiem de violinos
Creio que uma flauta doce
Caminhas nua pela praia
Deixar sulcos das tuas pegadas
Nas areias úmidas
Sonho azul
Fecho os olhos e em alta voz
Penetro em sonho azul
Invoco Deus em minha oração
Adormeço débil e sonho que sou forte
Num universo em constelação
Não me despertem, quero viver
Viver sorrindo mesmo que seja em sonho
Morrer de amor e continuar sonhando
Como fazem os poetas
Quero ter pesadelos de otimismo
Deixar passar as horas de melancolia
Neste quarto mobilado de imobilidade
Vejo sombras que de longe me sorriem
São sombras de luz
A água
Sou vida
Sou esperança
Broto do Céu
E da terra também
Sou filha da natureza Mãe
Corro dos rios para o mar
Controlo obstáculos
Faço mover moinhos
Sou salgada e doce
Fresca e cristalina
Verde, transparente e azul
Dou-vos energia
Dia após dia
Sou fonte de vida
Sou batismo
Sou milagrosa
Sou água benta caída do Céu
Sob o estrondo do trovão
E levo produtividade ao sertão
Sou vida em movimento…
E este poema sobre mim
Meus sonhos,fantasias
Eles são totalmente solitários
Sem vida, nem pulsação
Quero algo louco
Aquilo seja ousado
Delírios insanos
Adoro me sentir a deriva
Ao despir as curvas, suas linhas
Deslizo a boca, a língua
Muita gente
iria ficar de queixo caído
se eu contasse alguns segredos