Fantasia

Quantum

Por que devo eu esquecer-te?

Por que devo eu esperar-te?

Não sou a criatura que tu desejas

Tampouco o sonho que tu engendras.

Sou fruto das iniquidades

Das incertezas humanas. 

Sou fruto do meu próprio ser.

E o desenho do teu sorriso,

Hoje ensejo.

Amanhã, nada sei, apenas desejo

Que as ondas não levem esse lindo lampejo

A energia de que preciso,

Ai está!

O teu sorriso,

E o meu riso,

Não podem mais se separar.

Dá-me a energia! 

 

Sonho

Sendo intenso e imaginário

Algo de bom que nos faz suspirar

Vagueia pela nossa mente

Enquanto estamos num sono profundo

E mais nada à volta há para o estragar

 

Por vezes é bom, outras vezes mau

Mas prolonguemos antes o bom

Vamo-nos deixar viver nele enquanto existe

Mar

O seu infinito azul com tons esverdeados, que está sempre em movimento, mas só no extenso areal se desencadeiam as ondas, umas atrás das outras.

O som relaxante que se ouve quando a água bate nos rochedos, ou mesmo quando paira aquele grandioso e magnífico ambiente tão natural.

As múltiplas espécies de seres que nele têm o seu habitat e que desde o seu nascimento ali vão crescendo e desenvolvendo, alimentando-se uns dos outros para garantirem a sua sobrevivência.

Caminhos

Desde pequenos que vemos a vida passar como o folhear de um livro. São tantos os momentos, as aventuras que nos marcam e as quais juntamos ao álbum "recordar".

Olhamos a cronologia da vida e percebemos que passou num ápice, como se nem a víssemos.

Guardiões do tempo

GUARDIÕES DO TEMPO

Tu és o guardião do tempo,
Cobres ao meu lado esses gritos
De estandarte ao vento,
Lanças a ponte entre nós e a tormenta
No teu relógio sem horas profanas
A mágica alquimia dos ritos
Soam como um lamento expirado
Ronronando na tarde pardacenta.

O Sonho da Borboleta

Sobre o sol poente que desliza

Num horizonte onde se vê vagalume

Asas ebúrneas bailam na brisa

Salta margaridas e girassois a borboleta

Insetos menores a fitam com azedume

Das terras onde nascem violetas.

 

Do gracejo que assoma em sua dança

Sobra a liberdade que as flores colhem

Para saciar outrora ânsia...

Mal sabem que os tantos gracejos

Encoberto pelo dourado dos polens

Habita um secreto desejo.

 

Fracos, porém firmes e frequentes 

O bater das asas amolece o ritmo

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