Fantasia

Sonho

Sendo intenso e imaginário

Algo de bom que nos faz suspirar

Vagueia pela nossa mente

Enquanto estamos num sono profundo

E mais nada à volta há para o estragar

 

Por vezes é bom, outras vezes mau

Mas prolonguemos antes o bom

Vamo-nos deixar viver nele enquanto existe

Mar

O seu infinito azul com tons esverdeados, que está sempre em movimento, mas só no extenso areal se desencadeiam as ondas, umas atrás das outras.

O som relaxante que se ouve quando a água bate nos rochedos, ou mesmo quando paira aquele grandioso e magnífico ambiente tão natural.

As múltiplas espécies de seres que nele têm o seu habitat e que desde o seu nascimento ali vão crescendo e desenvolvendo, alimentando-se uns dos outros para garantirem a sua sobrevivência.

Caminhos

Desde pequenos que vemos a vida passar como o folhear de um livro. São tantos os momentos, as aventuras que nos marcam e as quais juntamos ao álbum "recordar".

Olhamos a cronologia da vida e percebemos que passou num ápice, como se nem a víssemos.

Guardiões do tempo

GUARDIÕES DO TEMPO

Tu és o guardião do tempo,
Cobres ao meu lado esses gritos
De estandarte ao vento,
Lanças a ponte entre nós e a tormenta
No teu relógio sem horas profanas
A mágica alquimia dos ritos
Soam como um lamento expirado
Ronronando na tarde pardacenta.

O Sonho da Borboleta

Sobre o sol poente que desliza

Num horizonte onde se vê vagalume

Asas ebúrneas bailam na brisa

Salta margaridas e girassois a borboleta

Insetos menores a fitam com azedume

Das terras onde nascem violetas.

 

Do gracejo que assoma em sua dança

Sobra a liberdade que as flores colhem

Para saciar outrora ânsia...

Mal sabem que os tantos gracejos

Encoberto pelo dourado dos polens

Habita um secreto desejo.

 

Fracos, porém firmes e frequentes 

O bater das asas amolece o ritmo

PERFIL NA MADRUGADA

PERFIL NA MADRUGADA
 
Quero o reflexo do brilho na vidraça
Quero seu rosto em mil espelhos refletidos
Pra que tudo tenha sentido
E nada fique pra depois se explicar
Espero a neblina que revela
O brilho da luz que vem bem atrás
Da esperança que já não existe
Do sol que não quer mais se deixar ver
Com vergonha dos pensamentos obscenos
Que os ratos espalham na madrugada
Só quem anda a esmo nas noites frias
É que conhece a verdadeira história
E o começo de tudo que se mostra

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