Fantasia
Mundo meu
Autor: zelia Neves on Wednesday, 22 April 2015Pincelo-te mundo meu
Com pincéis de ternura
E com cores de esperança
No Céu azul, eis que surge o arco-íris
No horizonte, a tua lembrança
Crio o mundo que sonhei
E as estrelas brilham
Como eu sempre imaginei
Quero ser um bom pintor
Ser poeta ou criador
Apaixonar-me por simples telas
Pintar as coisas mais belas.
Com a força de te amar
Partilho a doçura do mar
Crio flores e cores
Desvendo o luar
E nenhum sábio pintor
Saberá com tal primor
Esta imagem estampar
Sonho
Autor: António Cardoso on Saturday, 11 April 2015MONÓLOGO DO POETA
Autor: josé João Murti... on Friday, 13 March 2015MONÓLOGO DO POETA
Olá o que estás magicando e vendo?
Vai-te embora poeta com ar perverso?
Olha vai tu……..
Vou para aonde? Aqui vou escrevendo,
voando no verso…
Fraca desculpa, não é razão absoluta!
Anda, sai, vai para o teu Universo.
Olha vai tu…
Nesta persistência que persiste,
nas frases gastas, o poeta está nu…
A sombra
Autor: bento reis on Tuesday, 17 February 2015Na ausencia da sua sombra
oculta o segredo iluminado
dança na luz tenue da rua
suspenso gesto de magia.
Sob o cheiro azedo da espinha
conduz o gato preto que mia
nas curvas graves da melodia
da lata que rebola no beco.
O homem mero vulto disforme
deixou a sua sombra sozinha
aventura-se no portal entreaberto
através da alma da sardinha.
Algures afogada no mar alto
quase morta ao lado da lua
nas escamas sob o sapato,
já no outro mundo e sozinha
a sombra devorou o gato.
Assimetrias...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 29 January 2015...oba-oba pá!
Autor: Luizelisiario on Wednesday, 17 December 2014A CHEGADA
Autor: Regina Sardoeira on Thursday, 4 December 2014O BRUXO
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 16 November 2014Eu sou o vetusto mago
Que nas medievais histórias,
Desejou com seus feitiços
Jamais fugir das memórias;
Com suas palavras mágicas,
Seu místico caldeirão
Causar terríveis assombros
À descrente multidão!
Eu viajo pelos ares
No dorso de meu dragão!
Em meu castelo em escombros,
Pelas trevas envolvido
Sou arisco e arredio,
A luz da aurora me enfada,
Eu sou igual aos devotos
Que enxerga a glória no nada.
Às vezes, troco beijinhos
Com Dafne – a linda fada!