Geral

Observo-te

Pinto tua alma.

Do teu corpo

 Faço uma escultura

A tua beleza fascina-me…

Domina-me…

A tua expressão

Conquista-me…

Teu olhar misterioso

Fascina-me

Teus gestos tão requintados

Guardam mil segredos

Que procuro desvendar

 

Observo-te…

 

Com ternura te admiro

Teus traços doces e delicados

Fazem-me suspirar…

Hum… teu sorriso lindo

É de encantar!

As sementes da minha ilusão

Na noite procuro um abrigo

De chorar virei pranto

Não tenho amor para amar

E sem forças para lutar

Tenho a alma entristecida

Tenho meus olhos tristonhos

Em meu peito pulsam os sonhos

As sementes da minha ilusão

Rasgam-me o peito em paixão

Um amor guardo em segredo

É desejado como um brinquedo

E por mais que tente encontrar

Caminhos que me façam crer

Que te vou esquecer

Vou colhendo pelo chão

As sementes da minha ilusão

Poema alegre

Hoje senti vontade de escrever

Um poema alegre

Mas a tristeza que sinto

Não me permite sorrir

E as lágrimas caem-me de leve

Choro no breu do meu quarto

Para não ver meu rosto tristonho

Canto a poesia de olhos fechados

Em pensamento e em sonho

E se o amanhã for mais alegre

Excomungarei os males que me atormentam

Os lamentos, os ressentimentos

E traçarei numa folha de papel

Versos alegres, versos de amor

Versos de ternura e candura

Que cairão gota a gota do coração

Preciso de...

Preciso de descansar dentro de mim.
Voar, voar até me cansar.
Preciso de gritar, sorrir…
Chorar e me acertar.
Preciso de sair deste labirinto.
Desatar nós, juntar cacos…
Expelir o que sinto.
Preciso contornar minha existência
Virar páginas, acordar…
Pintar de luz o sofrimento na sua essência.
Preciso de tranquilidade…

As tuas mãos

São mãos que me afagam...

Que concretizam sentimentos.

São mãos que me acariciam...

Mãos que me amparam

Em horas incertas.

As tuas mãos

São mãos que realizam sonhos

Sonhos mais íntimos.

Nas tuas mãos

Está o silêncio do teu olhar.

As tuas nãos

São como canções

Que eu não sei cantar

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