Como de louco
Todos temos
Um pouco,
Fugi para o deserto
Onde nunca esteve
A minha alma insana!
O caos em que vive a minha vida
Não se deve nem a sonhos nem amores
Mas sim daquilo que fui ontem
Fiquei triste
Fiquei triste!
Antes não tivesse lido!
Mas li e fiquei triste!
Um poeta precisa
A palavra
Palavras e mais palavras,
Que dizemos sem pensar,
Soltam-se levianamente,
Sem que se possam parar.
Entre pesos e medidas
Me despeço da sua vida...
Não é por fraqueza
É que não vejo mais beleza
Onde antes, o amor florescia!
Emanoela Carla
Noite, e copo de vinho!
Sentimento descrito pela ponta da pena,
Palavras soltas no amor congregadas,
Desilusões tida e sentidas na noite plena,
Barulho do mar nas pedras salgadas,
Eu e o meu medo às vezes falamos
na esquina da vida, escondidos no escuro
falamos tanto os dois no que não dizemos
encontramo-nos sozinhos em estado puro
Vamos tirando roupa no calor do silencio
pomos a alma a nu calados sem pressa
introspetivo poema da alma um prenuncio
fraqueza no escuro que ao medo se confessa
Mostro-te a ti meu medo quem sou eu
assim de corpo despido da alma nua
diz-me que somos todos uma parte do céu
e dou-te esta parte de mim sendo já tua
Se o sonho comanda a vida
Em momentos desiguais...
Nunca dou como adquirida,
A sorte em termos finais.