Haver
Autor: Rodrigo Dias on Wednesday, 30 July 2014Há de servir
O que hei de contar.
Ah, há!
Há de prestar!
Emprestar com ágios
Os ágeis conselhos;
Cobrar as moras
De tuas morais refeitas.
Feitas em pó,
Tornadas em cinzas
Todas as palavras
Lançadas ao vento
Como folhas…
Folhas que tomo para escrever
- E tu as hás de ler
As palavras que hão de te agradar;
Hão de ventilar tuas ideias,
Para que haja sonho em tua noite
E haja som em teu ouvido.
Havendo isso, me vou.