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Á ESPERA DA COPA

O pensamento do torcedor,
Que espera ver a copa com o seu brilho esplendor.
Mais do que uma efêmera partida,
Toda seleção tem a sua torcida.
Nessa paixão pelo futebol,
De ver a bola rolar em um lugar ao sol.

Nessa história reconhecida,
Numa trajetória de muitas vidas.
Como se vê o futebol tem sua fama,
De jogar nesse campo nessa grama.
Onde todo mundo tem sua grana,
De um momento único que emana.

Tumulto

Vejo pontes, portos, paredes, estradas;

Um ponto. – Quero chegar lá.

Uma vírgula. – Estou aqui.

Cansei! Vou subir, elevar…

 

Vejo cordas, escadas, roldanas

Para içar, lançar

Sou flecha

Teso o arco, disparo

Uma bala…

Docinha!

 

Vejo moça, menina, mulher.

Sou homem!

Sou da vida,

Sou da lida,

Labuta, batalha, tarefa.

 

Desperto. Esperto, malandro…

Trafico amor,

Lavo o dinheiro com a lágrima da dor.

Bandido! Ladrão!

Pega! Pega!

Esqueço

Esqueço a dor,

Ignoro o terror, o feio, o sujo…

Me recuso a ficar doente,

A ter medo, destruir…

 

Lembro de sorrir;

De me alegrar com os pássaros,

De extasiar com as flores,

De comer, de beber, de sonhar!

 

Não lembro de ter pena!

Não entendo quem não luta

As brigas da vida.

Não acredito em esmolas!

 

Acredito em doação,

Acredito em desafio,

Em estrelas no céu acima das nuvens,

Em suar no calor

E rir, despencando no chão

FÓSSEIS DE SONHOS

O eco que ouço da minha dor,

(re) bate nas paredes deste infindo vazio,

E por vezes deixa-me insana.

 

Prostro-me imóvel e ciente de;

Não pode tocar,

Não pode realizar,

E nem ao menos sonhar.

 

São fósseis dos grandes sonhos,

Caminhos do qual,

(in) voluntariamente desviei-me.

 

Posso sentir-me desaparecendo aos poucos

Presa em cada devaneio desfeito

Sequelas adornam minha alma

E tento regurgitar-me de mim.

 

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