Geral

ser

E no infinito do teu ser, oiço murmúrios de uma voz magoada, no meio de um silêncio puro e perfeito.
Lábios sedentos de um beijo, olham-me cegos do meu ser, e minha alma perdida na nostalgia de uma noite invernosa caminha para junto do teu eu.
E junto à relva eu me encontrei, a ouvir os murmúrios de um ribeiro, e a pensar nos teus olhos cor de violeta como estrelas, na tua face terna e suave e nos teus cabelos de oiro fino que brilham ao luar de uma noite que encerra grandes mistérios.

Sem Dicionários

Sem Dicionários

Meu poema é insólito e ilícito, pragmático talvez
Porém, serve bem para os iconoclastas como eu
Nesses tempos de nova ortografia portuguesa
Que virou quase um lixo idiomático
Fundiu a mente dos incólumes
Fazendo intumescer até os corretores ortográficos
Buscam desesperados, literatas congruentes
Tentando resgatar lembranças do ensino fundamental
Imperfeitas escolas de conteúdos rasos
Não tente entender isso, são dogmas literários

O Doce da Mulher

O Doce da Mulher

 

Onde está o doce da mulher? Há quem diga que está na boca, na ternura, na meiguice, no carinho e tantos outros lugares. Acho eu que em primeira instância está no espírito feminino, pois todo o resto é efêmero. É discutível e diverge para cada um. Para mim, não importa onde está, pois o feminino tem o gosto do mel.

 

Charles Silva

amigo

Acordo agora de um “Sonho”
Vi-te, adorei teu ser
sonhei que te queria, para sempre
AMIGO.
Sonhámos ser felizes
temos algo em comum,
em ti confio, a ti ajudo,
Confiança.
Não me deixes,
p’ra nunca esquecer.
Muito para vir
discussões: mil
tudo nos fará rir.
Pouco te disse
muitos pensamentos
pairam no ar.
O que por ti sinto
não morreu
A nossa amizade

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