Acreditei que vinhas
Autor: Mariana Ferreira on Tuesday, 10 December 2013Sonhei que te tinha,
Que te tinha novamente
E que nos teus braços apertados
Sonhei que te tinha,
Que te tinha novamente
E que nos teus braços apertados
Um abraço russo apertado colossal
A respirar o gelo dos que em sonhos e sorrisos estão cansados,
Onde os campos selvagens crescem,
Donde vieram as águas do inverno
Para que em minha goela
Pudesse molhar a sede e cantar os pássaros tristes.
Ensina-me a escrever teus cantos de surpresas
A morder seus prazeres e servir o toque
Que neste queixo amo deitar doce na cama verde.
Hóspede dos santos morros que em tua nuca coça
Desce ao pescoço teus dedos
Àquelas mentiras de tons terrosos.
Liberdade Emocional
O medo acabou de ser assassinado
Lá vai um coração fugindo pela estrada
O carinho foi o primeiro a correr
Vi a ilusão se escondendo numa esquina
Ali vai uma paixão caindo aos pedaços
Danou-se um amor, despencou ladeira abaixo
É alguém se livrando das prisões emocionais
Charles Silva
Estou... Sentado... Um quanto embalado
Por uma sonoridade clássica romântica...
Estou... Quase deitado... E quase afogado
Neste quadro embelezado de poética
Sinfónica límpida... Relaxante,
Como que tocada pelas melhores orquestras.
De uma transparência de som envolvente...
Em eloquente figurativo às ditaduras!
Deixando ofegantes, como gás que se inala;
Até o globo se regala;
A pupila estala; No sangue coágulos;
Sons gigantes; Sons gritantes malévolos; e...
Tudo - até mesmo o que não é - se cala...
E, morro...
Morro numa morte
Tão sofrida que
Quase se parece
Com vida!
Pra quê?
Me pergunto vago
D'este(s) ímpeto(s) indago(s)
Pensamento(s) morto(s) -
Ser vivo!