Geral

Náusea (memória a Sartre)

Rostos absurdos olham por sob sombras imperfeitas
À captura do erro perdido numa imagem acolhida,
Há muito ausente.

Anos vão e não voltam,
Doces melodias a volitar em caos,
Disforme na desordem,
Rosto decente a romper-se em chavelhos diabólicos.
Dama tempória
Tocada como cordas de violão desafinado.
Somo campos mortos nas esquinas vivas,
Palavras temporãs
Para que próximos as têmperas
Pousam breves brisas poéticas.

Já fui...

Já fui,
chuva fria num Verão escaldante,
Sol abrasador num Inverno Errante...
Fui tantas coisas por vezes sem nexo,
um ser simples dentro de um sentir complexo...
Já fui, tempestade dentro da bonança,
fui lágrima bebida num sorriso de esperança...
Fui mão rude para afagar,
castiguei com maciez só para me vingar...

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