Duelo de Titãs
Autor: CharlesSilva on Tuesday, 6 August 2013Duelo de Titãs
Duelo de Titãs
Óh pátria minha o que trazes de beleza?
Se não tens mais entranhada,
em teu finito mapa a pureza.
Tuas paisagens enobrecem a visão;
Pena que os teus maus filhos,
as desfazem sem perdão.
Teus primogênitos refletiam inocência;
De navio chega a ganância,
Deserdando-os sem clemência.
LÁ LONGE!
Lá longe no mato,
Os cães ladram no pulo do lobo.
Na árvore da curva do caminho
O mocho solta o pio!
Medo, arrepio,
Sonho interrompido,
Quarto frio e vazio!
Procura inefável dum amor perdido,
DESFOLHEI UM MALMEQUER
Desfolhei um malmequer
Sem saber o que fazia
Uma é minha,
Outra é tua
E outra quem diria
Era de quem apanhar
Afinal eram tuas
As penas a desfolhar
Porque não viver.!?
Como não viver!?
Se estamos rodeados de vidas.
Esbarrando o tempo todo
Vivendo elas
Seja por pouco tempo
Seja para sempre.
Na busca da razão
E achadas em outras vidas
A simples razão de viver
E assim vivida sem razão.
E procurar a certa
Sem nunca ter provado
O gosto da errada
E deixar de viver
O que se tem pra viver
E não sorrir
Cantar
Beijar e como não amar.
TODOS
OS VÉUS
DO MUNDO
NÃO SÃO
DE MIM.
SER
SOU EU
E ESTATUTO
DO CÉU
FALTA-TE ALGO
A MIM NÃO
MAS NA FARMÁCIA.