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Tristeza de Matuto – ( Moda de viola sertaneja )

Autor: CharlesSilva on Wednesday, 7 August 2013

Tristeza de Matuto – ( Moda de viola sertaneja )

 

Pedi a poesia pra mi ajudar pois a tristeza estava a me maltratá

A poesia disse, é que esse véio coração o amor não quer largar

O coração reclamou dizendo: não sou de paixão e o amor vai ficar

A poesia pediu, é pro bem do coração, tristeza, deixar de atormentá

Tristeza respondeu, tá bom, então saiu eu que é pro hômi respirá

Mas é só uma trégua e já já eu volto pra ocupar o meu lugá

Poesia então se levantou afoita dizendo vá simbora e corra

A vida é este bailado

Autor: natalia on Tuesday, 6 August 2013

Não sei se hei-de rir ou chorar
Nem sei se esta saudade é loucura
Saudade duma história secular
Que é sonho, dor e ventura.

Percorro minhas folhas escritas
Tenho andado feita louca
Tantas lembranças bonitas
São agora coisa pouca.

Lembranças são folhas de hera
Que a mim se enlearam saudosas
Amores trazidos da Primavera
Folhas em danças voluptuosas.

São doce prazer que me embriaga
Me fazem reviver com emoção
Lembrança que a memória me afaga
Quimeras, esperanças e ilusão.

Longo dia

Autor: CharlesSilva on Tuesday, 6 August 2013

Longo dia

 

Toca a campainha e vou ver quem é, e de repente um rosto um pouco conhecido. – Olá, como vai? – “Posso entrar” – Claro, entre, como vai você? – “Muito bem, mas um pouco receosa.” – Receosa? Por quê? – “É que eu vim aqui pra satisfazer um antigo desejo” – É mesmo? Mas que desejo é esse? – “Bem. Você.” – E o dia foi longo.

 

Charles Silva

ÓH PÁTRIA MINHA

Autor: Henry Ayres on Monday, 5 August 2013

                     Óh pátria minha o que trazes de beleza?
                     Se não tens mais entranhada,
                     em teu finito mapa a pureza.

                     Tuas paisagens enobrecem a visão;
                     Pena que os teus maus filhos,
                     as desfazem sem perdão.

                     Teus primogênitos refletiam inocência;
                     De navio chega a ganância,
                     Deserdando-os sem clemência.

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