SONHO DE LIBERDADE
Autor: AMANDU on Saturday, 13 July 2013DESEJAS
QUE ME ESFORCE
POR TE VER
MAS QUERIA
TE ENTENDER.
DESEJAS
QUE ME ESFORCE
POR TE VER
MAS QUERIA
TE ENTENDER.
E de repente
O meu mundo desaba
E num segundo
A esperança acaba,
Num só momento...
Não sei explicar
Não sei descrever
Não sei…
Num pequeno segundo
Misturo passado e presente
Numa pulsação
Entro em modo decadente,
Sem dar conta...
Assim como veio,
Acabou de passar,
Voltará?
Falei
E a minha voz fez-se ouvir,
Escrevi o que não sabia dizer,
Gesticulei o que estava a sentir.
Queria saber agradecer-te
Saber dizer o bem que me fizeste
Mostrar-te o meu novo eu
Ensinar-te o que aprendi contigo
Esperarmos juntas um futuro melhor.
Queria entender mais de ti
Ter a oportunidade de te fazer feliz
Mostrar-te que podiamos resultar
Que o meu desejo, enfim, ia realizar-se
Sonhar o futuro contigo.
Queria ter tido essa oportunidade
Mas, apesar de tudo, não tive;
Tive a tua amizade e a tua esperança,
A tua sabedoria e a oportunidade da tua companhia
UM DIA
UM CHATO
DE UM DIA
TAMBÉM.
As meninas voltam para suas casas
Umas estão bêbadas
Outras não.
Umas estão cansadas cansadas
Outras não...
As crianças acordam e já se arrumam para brincar no parque
Os velhos fazem suas orações e arrumam a casa
Os casais dormem.
As crianças e os velhos tomam café da manhã.
As meninas descansam e só mais tarde acordam.
A viúva prepara a casa.
É de noite.
As garotas saem de casa.
Umas vão namorar
Outras vão ao bar com os amigos
Outras vão dançar.
Risos e passos dominam a noite de sexta-feira.
O barulho dos saltos pelas ruas
Os risos da turma de amigos
As estrelas protegendo as pessoas...
É de noite...
As crianças escovam os dentes e rezam,
Os velhos se preparam para dormir,
As viúvas choram de saudade,
Os casais fazem amor.
A lua aparece
As luzes do poste se acende
As estrelas brilham em alguns pontos.
É de noite...
Já a tarde vai madura
já o sol afrouxou
cantam os pássaros com ternura
e a vida serenou
percorro a estrada do viver
palavras semeio ao vento
a saudade me veio ver
lá vem de novo lamento!
hoje ignoro minha descida
esqueço até a encruzilhada
amanhã se me achar perdida?
nem me darei por achada.
por hoje basta de solidão...quero viver com sofreguidão.
misterioso é esse além...
agora o sol brilha
há no ar o cheiro a flor,
um livro para ler, há amor,
ainda que cem anos viva
não haverá mais a embriaguês
deste momento
esqueço a solidão,
a cor cinzenta
um banco de jardim espera por mim
e me oferece um poema que inventa.
Trajo ao colo feitiço campanário em pico serrano,
Vinhos, soberbas loucuras de estradas e pedras infantis soltas.
Brisas eram palmas e todos cantaram uma canção,
O peculiar doidejo dos aflitos embotados
Neste cênico campeão honroso partir de sol,
Olhos em brilhos e tudo o mais,
Anjos de papel &
Espíritos despidos
Tudo que espera sofre o que é dor
Tudo que vem sofre o ciúme
Outras facas alcançarão
Outras rezas talvez
Talvez não