Apeirokalia
Autor: Reirazinho on Sunday, 20 February 2022O breu da alma cega a retina em prece
A falta do poderoso divino nos escure
Cegueira moral e fulcral no mundo
Os açoites da morte cada vez profundo
Chicoteando a carne demasiada humana
Escravidão natural da beleza profana
O feio é exuberado como licor
Ressentimento e facas: nosso fulgor
Preso na lâmina a mentira inóspita
Brilhando sangue no reflexo, luxuosa
Derrama ignorância na sórdida ingratidão
Humanidade enterrada em podridão
Outrora um dia no prado ganhou
Esculturou o mármore e sonhou