Tempestade elétrica
Autor: Adriano Alcantra on Sunday, 24 March 2013
Casa de inverno nos rumos perdidos.
Sexto em vírgula explosão dos que se iludem
Perante sonhos de faz-de-conta,
Aos que definham
E aos que são pulsos mecânicos.
Damas e dedos com toques mentirosos em gritos de raivas,
Nada além,
Tudo porém
Vestidos rodam por cabeças pecaminosas
Decapitam faces pinturas tintas do vivo
As crianças mortas disseram
Diálogos impromptus
Contos do só
Seda do vazio
Estéril febre dos que sofrem