Geral

Mãos de poeta

Mãos de poeta

 

Revelam cores de sentimentos

Constroem castelos sobre o mar

Imaginam um outro céu

Em horas incertas

Mãos de poeta

Têm o céu traçado na linha da vida

Mãos de ternura orvalhada

Que escrevem sobre o por do sol

E amanhecem frias quando surge a aurora

Mãos de poeta

Escrevem metáforas de um sonhar

Transformam montanhas

Num sublime verso

E em cada verso travam sementes

Que lançam em água límpida

Transformando as palavras num rio de prata

Detalhes

Detalhes

 

 

Pequenos gestos e caricias

silêncios velados

Calor da alma

Em cada suspiro, nasce a inspiração

Na simplicidade do vento

Voam fragmentos de cartas

Onde foram lidas as entrelinhas

E esmiuçados todos os detalhes

De uma poesia inventada.

No eco de antigas palavras

A poesia silencia os medos

E desenvolve a inteligência do coração

E é nos pequenos detalhes

No ondular das ondas do mar

Que as almas enamoradas se encontram

Compasso do amor

Compasso do amor

 

O doce mel

Rodopia por entre os versos

Ao ritmo de uma paixão

Momento delicado de duas almas

Em subtil dedicação.

A poesia faz-se presente

E alinha sentimentos

Em total veneração.

Neste compasso do amor

Há jardins perfumados

Onde chilreiam os pássaros

Em corações apaixonados.

Compasso do amor

Que embriaga corações sensíveis

De carinho galanteador

Incendeia o Brilho do olhar

E a um ritmo cardíaco descompassado

O sol

 

        O sol dourado despontou. Ele me sorriu!

        Meu olhar voltou-se para ao alto e agradecí.

        Meus olhos marejaram com sua luminosidade.

        Seu calor à me abraçar.

        Reverêncio a sua genorosidade  e, sua  grandiosidade.

 

Nereide

       

Esquecê-lo-ei

Embrutece-lo-ia no alvorada de um certo dia.
Embrutece-lo-ia com o choro do que não sentia
Embrutece-lo-ia num castelo beira-mar
Embrutece-lo-ia numa república voraz
 
Esquecê-lo-ei pus me a brindar
Esquecê-lo-ei sentido-ausente, capataz
Esquecê-lo-ei nas tormentas do 'tudo-nada'
Esquecê-lo-ei nos discursos a propagar
 
Mas tudo, enfim, chega ao início
No fim do percurso ou de um ciclo
Embrutece-lo-ia esquecê-lo-ei!

Voltar ao real

Um momento de paz.

Serena está a tarde, e faz

Meu corpo cansado repousar

Um instante, o bastante para flutuar.

 

O espirito liberta-se do corpo

Aberto o casulo vai sendo levado ao topo

Pelo espaço entre astros em silêncio,

Profundo; o mundo cintila com licêncio.

 

Agradecida pelo momento milenar

Peço, imploro, não jamais findar

Rodopiando em volteios, sou sugada

Feito um cometa volto ao real novamente plugada.

 

Nereide

 

https:/novanereide.blogspot.com

The life bifore the mirror

Original composition in Portuguese-Brazil language “A vida diante do espelho ”, version English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook.

The life before the mirror

 

Sitting on the floor in front of the mirror

accompanied every step of his lifed

your eyes saw someone else

that in tears the vigor was required

of the comings and goings of life in pain

 

In all the years the woman's body has cloistered

was the lonely man that life taught everything

Vida ante el espejo

Original composición en el idioma portugués-Brasil “A vida diante do espelho'', versión Español. Formato editado en el Español, Portugués-Brasil e Inglés, en la página del autor. Solicitudes en idioma original, para traducción para otros idiomas, solicitudes IN BOX.

Vida ante el espejo

 

Sentado en el suelo frente al espejo

acompañado cada paso de tu vida

tus ojos vieron a alguien más

que en las lágrimas se requería el vigor

de las idas y venidas de la vida en el dolor

 

A vida diante do espelho

A vida diante do espelho

 

Sentada no chão, diante do espelho

acompanhou cada passo de sua vida

seus olhos viam outra pessoa

que em lágrimas se exigia o vigor

das idas e vindas da vida em dor

 

Em todos os anos que o corpo de mulher enclausurou

estava o homem só, que a vida tudo ensinou

menos a ser homem, porque em meu peito

um coração feminino sempre reinou

um singelo botão formado em flor

 

Na pele macia que o tempo tirou o viço

na doçura da voz que se perdeu no brado

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