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VINDIMAS

VINDIMAS

Estão a decorrer as vindimas na Cova da Beira. Este ano, por razões climatéricas, os prejuízos dos vinicultores são imensos. É necessário fazer-se uma escolha seletiva e não há braços para vindimar, muito menos para essa seleção. Quem trabalha o campo sabe os riscos que corre, os prejuízos que lhe advêm de tantas horas dedicadas à natureza, que nem sempre é mãe, muitas vezes madrasta. Quem também está triste com esta situação são os deuses Baco e Dionísio.

era pra ser uma unica vez

teus olhos grandes na noite em tons escuro

com a luz do abajur iluminando cantos da sala

eu sei o quanto e dificil entender

o que estamos passando

teu corpo num canto 

a poesia passa carros, avioes e toda a multidao

num comicio do nao ao ditador futuro.

nossas opinioes nunca foram sequer ouvida.

estamos prestes a dizer sim ao primeiro encontro

primeiro beijo, toque nas maos.

 e a nossa poesia foi ao ralo, sabe que dia e hoje

nao se faça de esquecida,poderiamos ter ficado mais tempo

e ainda chove.

Compasso do amor

Compasso do amor

 

O doce mel

Rodopia por entre os versos

Ao ritmo de uma paixão

Momento delicado de duas almas

Em subtil dedicação.

A poesia faz-se presente

E alinha sentimentos

Em total veneração.

Neste compasso do amor

Há jardins perfumados

Onde chilreiam os pássaros

Em corações apaixonados.

Compasso do amor

Que embriaga corações sensíveis

De carinho galanteador

Incendeia o Brilho do olhar

E a um ritmo cardíaco descompassado

Coração em desassossego

Coração em desassossego

 

A sensatez do tempo não esconde o meu cansaço.

A impaciência da minha alma

Busca a revolta que é só minha.

Por trás dos teus olhos, há um ar misterioso

Que me encanta e me desassossega

Um desassossego bastante persistente,

No meu espírito excessivamente exausto.

Encontro-me perdida, ultimamente.

Minha alma contorce-se.

À noite, caminha serena

Deixando-me mais corajosa e ansiosa

A ouvir a minha música, a contar estrelas…

Palavras ao vento

Palavras ao vento

 

 

No amor

Não soltes palavras ao vento

São balas perdidas

Num coração enamorado

Palavras ao vento não movem pensamentos

São mentiras, Sorrisos fingidos

Sentimentos vazios, amores traídos

Bombas que caem sem razão

São dores conformadas pela própria dor da ilusão

São pensamentos sem amor

Sorrisos de tristeza que se escondem

São línguas de fogo sem calor

Palavras doces o vento pode pronunciar

No frio cálido de uma voz entontecida

Minha mãe

Minha mãe

 

Ser sublime criado por Deus

Figura que dá contorno e luz à minha vida

Meu porto seguro

Binómio sagrado, que Deus fez

Para me dar colo

Para me amamentar e me dar carinho

Para me ensinar os primeiros passos…

Minha Mãe

O pilar da minha vida

Que é capaz de me colocar

Um brilho nos olhos e um sorriso

Quando me vê chorar

Minha flor de primavera

Meu céu estrelado

Nas noites frias de inverno

Minha mãe

O teu perfume

O teu perfume

 

A lua inspira-me

Quando brilha no firmamento

O vento frio traz-me lembranças

Do teu cheiro

A sensação de cada olhar teu

Desperta lembranças vazias

Levando-me àquele lugar especial

De sonhos e ternuras

Onde a noite era tão luminosa

E juntos admirávamos as estrelas

O cheiro do teu perfume

Embriaga-me cada vez que te recordo

E faz-me parar no tempo.

Fecho os olhos e procuro-te

Entre a brisa gelada4

Que o vento espalha pela noite

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