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QUOTIDIANOS - 4ª PARTE

QUOTIDIANOS – 4º CAPÍTULO

Palavras amigas e familiares da minha Prima Olinda Rio, a dar-me ânimo, esperança, fé…

Um telefonema alongado de familiares da Guarda, sempre com humor: “Outrora, num Sermão na Festa de São Marcos no Carvalhal do Côa, o pregador apelou para os fiéis olharem para o céu, dizendo: “se chover cagai nos figos, se não chover vão ser tantos como as caganitas das cabras a descer pelas lajes abaixo.”

SARDINHAS E OUTROS PEIXES

SARDINHAS E OUTROS PEIXES

Tenho na memória, que na minha aldeia arraiana, Bismula (Sabugal), o primeiro peixe que saboreei foram sardinhas. Naqueles tempos difíceis uma sardinha dava para três irmãos. Atualmente vendidas aos preços nos Festejos dos Santos Populares, os pobres nem lhe tocam, ficam contentes com o cheiro, estamos pior que antigamente, ao menos uma dava para três.

A seguir a esta espécie marinha, vinha o carapau grande, o chicharro e finalmente o bacalhau.

Pagar contas

Não nascemos só

para pagar contas e morrer,

nascemos para muito mais,

para amar e odiar,

para rir e chorar,

para cantar e dançar,

para a alegria e a tristeza

mas principalmente

para viver,

viver a vida de uma forma plena,

consistente,

integra de realizações,

de conflitos de felicidade,

de gratidão,

de desânimo,

de conforto

viver, viver, viver...

não para correr atrás da vida

ela acontece

quer queiramos ou não

está ali

e passa dia após dia

Morte no dia de tua morte

que horas sao agora em que dia estamos podemos sentir nas veias o soro do amanha

sabemos que tudos e de acordo com o que queremos

viva o brasil viva 

viva ao abrir os olhos,estamos a um grito de ser expulsos do paraiso

cervejas esqueçam,brindaremos ao um novo amanhecer

as meninas e seus corpos.

24 horas em um leito de hospital pessoas e seus gemidos

2018 e nada de copa do mundo.

estamos prontos e perdidos numa esquina deste pais procurando vitimas e sangue puro

apenas uma gota.que venha no  samba na voz do zeca pagodinho

Aldeia de Joanes e sua toponímia

ALDEIA DE JOANES E A SUA TOPONÍMIA

ANTÓNIO ALVES FERNANDES·SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2018

Há muito que a Toponímia, os nomes dos lugares, das ruas, das praças me têm chamado a atenção, nas nossas aldeias, nas nossas vilas, cidades e campos. A razão de ser dos seus nomes, de ser este e não aquele. Todos têm as suas histórias, as suas lendas.

(3) Voando sobre um ninho de fadas

Sábado dia 23 de junho de 2018.

Acordo cansado, o meu colega de quarto ainda dorme, faço a minha higiene diária e tomo o pequeno almoço, o meu amigo F. fala comigo, as suas histórias acordam-me, começa mais um dia.

Caminho pelos corredores da unidade e volto a ser solicitado pela ansiedade de pessoas sem rumo. Pedem-me tabaco, café, dinheiro, palavras, gestos, mãos, abraços… passo a ala e isolo-me na sala de atividades, no Sábado costuma estar vazia, aproveito o silêncio.

Falo comigo.

(2)Voando sobre um ninho de fadas

Sexta-feira dia 22 de junho de 2018

Estou na biblioteca e continuo a falar comigo.

Vejo o que a minha imaginação me diz. Pesco na Barragem do Cabril com o meu amigo Cepeda.

Navegamos no seu barco, uma “banheira” com asas que nos faz sonhar e apanhar Achigãs enormes.

Quotidianos - 2ª Parte

QUOTIDIANOS – 2ª PARTE

Almoço mais cedo, estava em jogo o horário de Marrocos-Portugal, onde todos vibramos por mais uma vitória da nossa Selecção Nacional. Como no Filme “Casablanca”, Ronaldo tocou outra vez piano, melhor dizendo, marcou um golo de cabeça, e a orquestra com muito sacrifício lá foi aguentado a vitória. Uma vingança da Batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastião regressará ao Reino, se transportar a Taça do Campeonato do Mundo. As Irmãs Hospitaleiras e todos nós festejaremos.

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