A UM CERTO HOMEM
Autor: Guilherme de Azevedo on Friday, 23 November 2012Agora és todo nosso: a rude voz da historia
Já póde hoje falar
E dar-te um balancete ás nodoas e á gloria
Rei-sol de _boulevard_.
Que dias d'esplendor! Porém como começa
A noite e a podridão!
Foi Deus que te mandou tambem para a Lambessa
Da eterna punição!
Enfarda a tua gloria e leva-a que é vergonha
Que vejam ámanhã,
Que até lhe depennou as aguias de Bolonha
O abutre de Sedan!