Necessidade
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 9 April 2020Das pessoas ao entorno com mais
Cor no sorriso.
Eu preciso de oxigênio
Eu preciso sem precisar
inscrevo na memória as palavras mudadas em versos na crosta duma evolução que perscruta a formosura: é a criatividade que vai demolindo os obstáculos que me atordoam; é o raciocínio que vai circunscrevendo a praça das minhas emoções.
Cabe a cada ser encontra-lo
E fazer uso correto deste desejo .
as chagas saram no alinhamento dos falhanços que inteiriçam os meus passos quando as minhas máculas carreiam os fecundos amplexos duma poesia que se afasta dos conflitos experienciais.
avisto uma escadaria triunfal onde todos os medos se dissipam e onde se curam os danos; onde os sonhos brotam da miscelânea adubada pelos itinerários da grandeza; onde a vida tem mais sabor porque emerge de atitudes que se diluem nas camadas trepidantes da história.
SE A VIDA É UM PARAISO,
CADÊ O RISO NÃO INFECTADO
DE HORROR , TRISTEZA.
É QUE A ESFERA QUE NOS ABRIGA
Eu sou como a teia de aranha
No lustre desta morada
Estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão
Fico em constante marasmo
Não procuro os muitos bares movimentados
Existentes neste bairro
Reservo-me no mais simples e próximo
Sou um boêmio anônimo
Meu convívio é um vicio
De sempre servir camaleões nesta terra
Minha raça de amigos é clandestina neste plano
Meu cotidiano é um sorriso amarelo
Casa-trabalho