Meditação
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Friday, 21 February 2020fugi das intempéries que alastravam no meu palácio invernal onde as manigâncias eram superiores aos criteriosos temas da modernidade e as ilusões urdiam fardos que eu guardava num bornal avelhentado.
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Saturday, 15 February 2020desaperto os baraços do mundanismo para agregar as histórias que o circundam; para alumiar a vida que irrompe das janelas do tempo; para envolver os sobressaltos que vou registando em poemas concludentes.
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 4 February 2020há palestras que eu irradio para que nada fique de bizarro em tantas figurações por decifrar; em tantos liames que serpenteiam pela catadura aleivosa dos homens; em tantas infâmias que enfileiram nos seus cortejos repulsivos.
O tempo não espera!
Autor: Marilia Clara vieira on Sunday, 2 February 2020O TEMPO NÃO ESPERA!
Passamos a vida sempre esperando:
O dia perfeito,
A idade certa,
O momento certo,
A hora perfeita,
O par perfeito!
Esquecemos que o tempo, não espera, apenas flui...
E quando nos damos conta, o dia perfeito nunca aconteceu.... Ou aconteceram muitos dias que poderiam ter sido perfeitos, mas não soubemos fazê-lo perfeito!
A idade certa... Para que???? Temos sempre a idade certa para vivermos o momento que estamos...
Voz divina!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 30 January 2020
Que voz é essa
A qual chama a atenção
Ela vem de dentro
Aquieto-me!
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 30 January 2020
Estou a deriva
Em meio ao oceano
Pensando na vida
O teatro da vida:
Autor: Ana Duarte on Wednesday, 29 January 2020
Tens um palco
Para representar,
Fala alto e
Sem te enganares.
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Thursday, 23 January 2020a alma dissolve os seus instintos com uma causticidade que maravilha quando ambiciona envolver a camada funda duma vida agreste refletindo no juízo o perfil estouvado que dilacera.
O tempo também medita
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 22 January 2020
Luminescências translucidas abalroam a manhã
Que se esvai numa meditação quase entorpecida
São restos de sombras que fenecem enfurecidas
Rompendo a imensidão do tempo expectante
