Meditação
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Thursday, 23 January 2020a alma dissolve os seus instintos com uma causticidade que maravilha quando ambiciona envolver a camada funda duma vida agreste refletindo no juízo o perfil estouvado que dilacera.
O tempo também medita
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 22 January 2020A Ponte da Solidão
Autor: pmdal on Monday, 20 January 2020"A Ponte da Solidão"
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Saturday, 18 January 2020a flor que cresce nos itinerários do sofrimento tem a solidão como fé no intuito de desenrolar os versos que a sua singularidade transfigura: cresce com bramidos que ascendem os palcos da utopia; cresce como traumatismos que excitam o porvir que insinua.
um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Monday, 13 January 2020há sintomas delirantes que eu escavo e publico quando envergo a farpela dos arlequins ou quando, como um soberano sem reinado, transfiro para as grutas do lazer as minhas circunvoluções.
a recuperação do ardor
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 7 January 2020afasto-me do alvoroço para que o meu estilo se desenrole através duma metódica compassividade; para que o palavreado vá cativando os meus raciocínios lúdicos e entreabra as portas a uma derradeira harmonia.
Um pouco de mim
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 7 January 2020O TUGÚRIO ESCALAVRADO
Autor: António Tê Santos on Thursday, 26 December 2019irrompi nas vielas desordeiras conduzindo uma carripana desusada.
entreabri-me ao pensamento furibundo aliviando as dores gerais.
a sensação de ter vivido preso a um tronco que o chão farto irrigou de esperança.
o artifício de matar os embriões da nostalgia abrangendo mastros e navegantes.
o arrimo de palestras beatíficas excita um regenerado sopro que traumatiza.
O VOO CREPUSCULAR
Autor: António Tê Santos on Thursday, 26 December 2019a extrema fealdade estoirou o paredão da minha inconsciência.
as guerras melífluas hospedam salamaleques insuportáveis.
o tabuado da solidão tem muitas equimoses cravadas.
há uma moda intraduzível divulgada pelos produtores de mágoas.
as palavras dilatam-se num lugarejo de tonalidades abrangentes.