Meditação

Superficial

Eu não sei se ela é social, mas o ideal da sua essência vira me a cabeça sem um dialogo.
 
Eu não sei se sou o refém ideal, mas quando ela vem o ritual torna se habitual.
 
De salto alto num estilo próprio e casual ,
não falo mal num tópico superficial.
 
Mas é burrice pensar que a superfície da para ignorar quando a planície é temporal.

Elevo com relevo aquilo que me apetece

Nesta sociedade hipócrita que sempre recusou,

A realidade de alguns que nunca tiveram nada.

Uma necessidade incendiada porque quem a queimou.

Um história esquecida, omitida ou alterada.

Eu sou quem eu sou, ação ou palavra,

Herdei do meu avô esta vontade de cantá-la.

Eu sou a voz infindável, garra imparável, a mão coberta de terra enquanto a escavava.

Eu sou cada dádiva, eu sou cada lágrima, eu sou a paz, a guerra, eu sou a raiva.

Sou a falta de sono, sou aquele que não esquece,

Ás vezes sou o frio que a noite te arreferece,

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