Poema da Pena
Autor: Regina Santos M... on Monday, 1 September 2014Corre devagar a minha pena molhada em tantos tinteiros....
Tantas manchas ilegíveis ....
Tantos borrões que mortos se erguem agora
Pegadas míopes de uma caminhada longa e escura com alguns flaches de uma musica nunca tocada
Tantas vezes ouvidas numa talentosa vibrante orquestra desmembrada .....
Tantos maestros gesticulam num ritmo quase infernal quase desesperado......
Ouve-se ao longe o ribombar de gente calada
Séculos de revolta desorganizada quase imperceptível que ninguém comanda ...