SAUDADE
Autor: Valdemi Cavalca... on Thursday, 25 April 2013SAUDADE
Ai que saudade do teu cheiro
SAUDADE
Ai que saudade do teu cheiro
UM SOL SÓ PRA MIM
Na minha infancia, bastava o sol lá fora, que o resto se resolvia!
Mas isto me acompanhou!
Que lindo!
Eu tenho um sol assim!
Não é esse sol de todos!
É um sol só pra mim!
Autora: Madalena Cordeiro
A mãe do meu amigo faleceu...
Inesperadamente, deixando em pratos os seus,
E ela tinha um sorriso de descanso nos lábios,
E demonstrava uma placidez que só as boas almas tem.
Ao olhá-la, ali, entre coroas de flores e velas tremulantes,
Lembrei da minha adorada mãe, lá tão distante,
Que vive às voltas com suas novenas e suas dores,
E que um dia também dirá adeus a todos nós.
Nas lágrimas do meu amigo eu me vi chorando,
E senti a garganta se fechar num nó amargurado,
Queria ser camaleão
Para ser todas as cores
Poder enganar a visão
De todos os perdadores
Poder passar na rua
Sem ser reconhecido
Ser como um mendigo
NÃO VALE A PENA Se respeite, se valoriza, se ama, se cuide. Pense em você, invés de pensar em algo que não vale a pena!
Autora: Madalena Cordeiro
DEUS
O DEUS que surpreende, que me ensina sempre.
Que eu preciso confiar, mesmo sem compreender.
E faz o sol brilhar para mim, inédito outra vez!
Autora: Madalena Cordeiro
JESUS PEDIU- ME
Então Jesus pediu- me assim:
Que as mágoas que estivessem em mim, que delas não saíssem mais dor.
Que de hoje em diante, só saísse amor!
Autora: Madalena Cordeiro
Corro as persianas do tempo
Bloqueio o andar do pensamento
Encerro-me numa cave escura
Olho para trás, apenas de soslaio.
Não desenterrarei o cadáver
Há muito enterrado
Em decomposição.
Quero ver uma nova aurora
Um novo Sol
Um novo dia.
Quero alcançar,
O horizonte Perdido,
No infinito do tempo.
Corro as persianas do tempo
Não vou mais olhar para trás
Um novo horizonte
Está ali, à minha espera.
Mário Margaride"GIL60"
CASA DE DEUS
Ê melhor um dia na casa de Deus, do que mil onde habita o mal!
Na casa de Deus, existe a Palavra como sinal!
Autora: Madalena Cordeiro
Esta chuva, que me molha o rosto
Esta água de ontem,
Que hoje retorna de tantas origens
De um rio longínquo,
Bebido pelo ar a caminho do mar
De um corpo suado por um sol ardente
De um trabalho mal pago
De um charco que a terra abrigou,
Que se evaporou e em chuva voltou
De lágrimas de dor,
De alegria, de raiva, de riso,
De olhos cansados.
De tantas origens me chega esta chuva,