Meditação

Eu vivo a mandrakear
Porque sou um medroso de galochas
Deus, eu sou culpado de não dar amparo as flores?
Logo eu que sou como um colibri
Que não aprecia as dores
Mas as flores, são lindas e eternas
São as que colorem meu mundo opaco!
São lembretes para informar
Que a inveja nada vale
Não perfuma a esperança
Ocupam o espaço da paz
E nesta escuridão eu vivo a canalizar
Se existem maiores valores
Que devam me impressionar?
Eu vivo como artista nesta vida a encenar
Um sorriso de fato

ergo barreiras contra as homilias que atulham o meu quotidiano; ergo estruturas que fiscalizo na penumbra que me transfigura; ergo proeminências desmedidas que flutuam nos interstícios das minhas reflexões.

entre os sintomas do insucesso há um exaspero que desperta a rebelião; que intensifica as discórdias que não se restringem à investida das palavras; que transborda das multidões em prol de controversas ideologias.

don´t give me ways to go

near the shadows

or inside the soul

of the desert

dont give me ways to go

everywhere

or here even...

:only keep me on the road

-by the way-

changing my lies in sorrow

and running away

near the river of time

(sometimes on the corner

sometimes outside)

smiling to all people

that carry their dreams

in front of the mirror

of my self face

thoughful...

thoughful...

but not too much enought