Meditação

Samsara infinito

Não estão nos vedas, adi-buda!
Rigveda, iajurveda, samaveda ou atarvaveda.
Nem nos cinco budas da meditação:
Samantabhadra, Ratnasambhava, 
Amitaba, Akshobya, ou Amogasidi
 
Bodisatva busque a infinita senciência
O verdadeiro sentir.
Não há dragão, leão, 
pavão, elefante ou garuda.
 
O samsara manterá seu fluxo
incessante de renascimentos.
Do atma ao atma, supraconsciente,

Maya, a ilusão

Renego a ilusão
A ilusão é renegada
Renegando a renegar,
parte de todo ato ilusório
 
Cobro-me por coisas efêmeras, ilusórias
De ilusão a ilusão, a realidade é tecida
Em nove realidades paralelas
 
Cada qual influenciada, 
por uma ato de ilusão único,
cujo conjunto cria a maior das ilusões
 
Desejos, vícios e o tempo
sendo este último, a maior de todas

Maya, a ilusão

Renego a ilusão
A ilusão é renegada
Renegando a renegar,
parte de todo ato ilusório
 
Cobro-me por coisas efêmeras, ilusórias
De ilusão a ilusão, a realidade é tecida
Em nove realidades paralelas
 
Cada qual influenciada, 
por uma ato de ilusão único,
cujo conjunto cria a maior das ilusões
 
Desejos, vícios e o tempo
sendo este último, a maior de todas

Grito de alerta

Grito de alerta

 

O meu grito tem como arma a poesia

No horizonte longínquo voam os pássaros

Apelando para as lágrimas contidas

Neste dia cinzento com cheiro a maresia

Minha voz clama amor

Ouvidos não me querem escutar

Meu mundo está deserto

Sinto frio… tenho calor

Meu grito está no reflexo da minha alma

De poema a poema,

Vai desfiando o avesso das palavras

Que tu não queres escutar

E o poema nasce da pétala

Da flor entristecida no silencio do verso que não lês

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