Natureza

Traços do mesmo risco

Rápidamente vens-me à mente, e não sei quando vens,

De repente é para sempre, esta vida não são bens.

É o momento, é nascente, que corre entre a montanha,

Sol poente vai descendo novamente nova campanha.

Saudosismo é perigoso pois como uma nuvem acumula,

Chega, e estraga um belo dia com a sua triste chuva.

Mas nada é tudo, só metade, faz parte, e existe,

Tanto o Sol como a Lua são traços do mesmo risco.

Gaivotas

Rochedos e escarpas de emoção preenchem meus fortes surtos inocentes
Belas gaivotas em piares de alternancia por entre o misterioso belo e sonoro bater das ondas do mar em afeição
afigurasse-me um mar gigante em forma de lingua encandescente de um extensissimo vulcão ativo emerge das aguas
Agua ,areia conchas crepusculos e algas e tudo envolta em fogo colorido de espuma carmim

BÁRBARA

Olhávamos a chuva cair 
Todo um tempo passar e escoar 
O mundo se inundar e acabar... 
E a gente nos mantendo a sorrir! 
Chuva que embaçava a janela 
Assim como as das outras casas. 
Deixa poças fundas e rasas 
E também respingava nela! 
Deixávamos a chuva cair 
Aquela bonança se chegar
E aquela infância nunca passar 
Em nublada noite nos luzir! 
Chuva que me pôs perto dela 
Molhou um cupido e suas asas 

Brasa liberdade!

Brasa liberdade, inserida no anoitecer.

Chegas em esperança, libertas o viver.

Que realidade.

Brasa liberdade.

Assente em ousadias,

letras, poemas, poesias.

Que dizer, sem a este mundo pertencer.

 

Tenho de ser missão,

cumprir o aqui estar.

Até Deus o designar,

tenho de superar, esta estadia.

 

No perto me entrego há maresia,

areia ou ondular,

sempre nas dunas do mar.

Separar o bem do mal,

para a consciência não me pesar.

 

Tenho de ser amor,

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