Paixão

Caminhei...

Caminhei...

Caminhos cruzados
Chamamento divino
De mão dada prosseguimos

Com um olhar convicto
Sinto meu coração flechado
Minha alma em brasa…

Caminhei em pensamentos mudos
No abstracto, com fantasia…
Não deixei o amor morrer mim

Num encontrar de almas
Na distância, no corpo a corpo
O amor renasceu e venceu

Autor
Pedro Rodrigues
05-10-2014

Entrego-me…

Entrego-me…

Com toda alma
A quem me deu o perfume,
Que eu tanto necessitava
A quem me deu visão
Deu-me o sentido
De sentimentos
No desconhecido
Apaixonei-me
Pelo seu olhar
Mas hoje
Fiquei encantado
Com a sua voz a Falar-me
Quero- me soltar
Para belas palavras
Prenunciar-lhe
De nobres sentimentos

Autor
Pedro Rodrigues

 

Momento depressivo

Momento depressivo

É delírio que incendeia a alma
Este desejo de tudo,
que não acalma.
Querer o que não se pode
Jogar fora o que não se quer.
É ser um pássaro amargurado
Preso nas garras do gavião.
É chorar por motivo fútil
Quando há alguém
Que não tem nem pão.
É virar o mundo pelo avesso
E em nenhum momento ver diversão.
O bicho livre virou uma caça
E condenado vive na prisão!

Ama-te

Sei que não vais desistir
Cada dia é uma vitoria
Não interessa o que dizem
Segues a tua cor.

E firme procuras a tua historia
 e nas pedras do caminho
e nas feridas dos pés vazios
tu ultrapassas, vais vencer.

Mesmo sozinho és um vencedor.

E quando chegar a hora
e quando os outros perceberem
e vencidos baterem palmas
numa alegria fingida
será essa a tua vitoria
a  tua luta da razão.

É a tua vida, plena  e vivida.
Ama-te, ouve o coração!

Ama-te

Sei que não vais desistir
Cada dia é uma vitoria
Não interessa o que dizem
Segues a tua cor.

E firme procuras a tua historia
 e nas pedras do caminho
e nas feridas dos pés vazios
tu ultrapassas, vais vencer.

Mesmo sozinho és um vencedor.

E quando chegar a hora
e quando os outros perceberem
e vencidos baterem palmas
numa alegria fingida
será essa a tua vitoria
a  tua luta da razão.

É a tua vida, plena  e vivida.
Ama-te, ouve o coração!

Nostalgia

Perdemo-nos por caminhos
Através do céu a vaguear
Somos amantes sozinhos
Não há volta a dar.
As mentiras que dissemos,
Só serviram para nos magoar,
E ao amor que nos propusemos,
Já não podemos voltar.
Na última vez que nos vimos
Senti que o Mundo parou
Já nada mais sentimos
Nenhum de nós sabe onde errou.
As nossas lágrimas foram perdidas
Foram com as correntes
São fotos vendidas
São almas ausentes.

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