Artista (9)
Autor: William Nickerson on Thursday, 28 July 2016O nono. Digo que um amigo pintor, sem muita afinidade à poesia, achou "Artista" medíocre!
O nono. Digo que um amigo pintor, sem muita afinidade à poesia, achou "Artista" medíocre!
E foi com o sexto poema que decidi.
Quarto poema. Uma folha de caderno. Vou me lendo assim como vocês.
O que dizer quando se sente saudade?
O que fazer se essa é a maior verdade?
Apenas deixar fluir o que vai na alma
E chorar, se preciso for, mantendo a calma
E das lágrimas conseguir fazervum sorriso
Mesmo sabendo que a vida não é um paraiso
E que para os sonhos poder realizar
Temos que lutar, temos que sorrir e temos que chorar...
Tudo faz parte da vida
Umas coisas tornam-a mais cinzenta
E outras mais colorida
Mas sabemos qiue o sol acaba sempre por voltar
E trazer de novo im brilho especial ao olhar
O que dizer quando se sente saudade?
O que fazer se essa é a maior verdade?
Apenas deixar fluir o que vai na alma
E chorar, se preciso for, mantendo a calma
E das lágrimas conseguir fazervum sorriso
Mesmo sabendo que a vida não é um paraiso
E que para os sonhos poder realizar
Temos que lutar, temos que sorrir e temos que chorar...
Tudo faz parte da vida
Umas coisas tornam-a mais cinzenta
E outras mais colorida
Mas sabemos qiue o sol acaba sempre por voltar
E trazer de novo im brilho especial ao olhar
Vivemos numa sociedade que se rege por
Padrões demasiado rígidos e pouco flexíveis.
Coabitamos constantemente com o preconceito.
Quanto à raça, opção sexual, religião e factores sociais.
Teremos nós direito à diferença?
Seremos verdadeiramente diferentes?
Peças excedentes?
Quebra cabeças imperfeitos?
Com que autoridade, julgamos e condenamos nós
Os nossos semelhantes?
Seres que apenas têm cor e opções diferentes,
indivíduos que deram passos errados,
Onde errei, quando me pus a sonhar?
O nada, porque é nada?
Porque tem de ser nada?
Existia aqui, depois não existia ali,
E ficava eu no meio, frustrada.
Dói-me cada pedaço do meu corpo
Dói-me a carne de tão podre que está
Dói-me a alma deste meu triste pranto
Dói-me o pensamento do meu amargo penar
Dói-me o sentimento da dor do momento
Dói-me a mente que me leva ao esquecimento
Dói-me o sangue que corre nas minhas veias
Dói-me o coração que bate sem descansar
Dói-me a terra que me cobrirá o corpo.