Prosa Poética
DIÁLOGO COM O MAR
Autor: Madalena on Friday, 2 May 201440 DIÁLOGO COM O MAR
- Mar tenho algo a lhe dizer...
- Tenho um amor maior que você!
- Mas, essas muitas águas não poderão afoga-lo.
- Mar, esse mundo aguado...
- Não mataria meu amor afogado.
Há
Autor: Gila Moreira on Friday, 25 April 2014Há um Sol que tem a silhueta do meu nome,
Há uma estrela suspensa que tem o limite do meu brilho,
Há uma Lua que tem a cor do meu silêncio,
Há um mar que tem o depósito das minhas forças,
Há um vento que tem o sopro dos meus beijos,
Há um deserto que tem a multiplicidade do meu Amor,
Há em mim um destino que grava o teu nome.
Gila Moreira 25/04/2014
Depois vem o Amor
Autor: Gila Moreira on Friday, 25 April 2014O infinito pesa na boca
A partir de todas as vogais
Em que nada ferve senão a ânsia
de beijar-te.
Vem depois de tanto nada
Colherei as flores da vertigem para sempre
Se
As mãos tiverem o grito exacto do tacto íntimo.
Vem as pétalas que regem a origem da ternura
Também as conchas vem depois das luas trabalhar o mar
Depois vem nascente e realiza a montanha
Depois de tudo
Mataram os passarinhos de Deus
Autor: escrevinhador on Wednesday, 16 April 2014Corpo Vivo (1962) é um instigante romance regional do escritor baiano Adonias Filho, que me causou grande impressão. Assim sendo, compus estes versos (em 1990) baseado no enredo, extraindo os ápices da trama que se desenrola no insólito sertão do sul da Bahia.
Compartilho com os amigos. Apreciem e se gostarem, comentem.
Palavras por Palavras
Autor: Miriam Soares on Friday, 11 April 2014As Araucárias de meu avô
Autor: Arlete Klens on Thursday, 3 April 2014Meu avô
APANHADOR DE SONHOS ANTOLOGIA * ANTONIO CABRAL FILHO * 2014
Autor: Antonio Cabral Filho on Thursday, 3 April 2014DORIVAL CAYMMI 100 ANOS # Antonio Cabral Filho - Rj/bRASIL
Autor: Antonio Cabral Filho on Thursday, 3 April 2014O Milagre tarda
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 1 April 2014Ouve-se a harpa intocável da poesia Outonal
inclinada para o nada,
tenho saudades de nós,
da nossa primavera naquele banco distante.
Meus pássaros batem as asas
contra O milagre que tarda,
precisam dos teus ombros para repousar,
há tanto dentro para viver
e os meus pássaros teimam morder as cordas,
as fibras e os nervos toda a hora.
Dois corações famintos morrem