Prosa Poética
TEMPO DE AMAR (Enseada SC)
Autor: Arlete Klens on Monday, 16 December 2013Ditem que eu sou a Louca e eu cantarei mais alto que a loucura.
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 11 December 2013Agito as águas calmas em ondulações de desejos, prescrevendo a loucura onde cantarei mais alto. Transformo o corpo no vento solar das marés vivas e a fala das pedras no novo cântico.
Troco o silêncio da noite pelo espanto da manhã, bebendo cada raio de sol que ilumina a rosa, são serenatas de emoções novas com que elevam os meus olhos.
Ipê Vermelho
Autor: Fabio R. Villela on Tuesday, 10 December 2013AMIGOS PARA SEMPRE
Autor: billy brasil on Thursday, 5 December 2013O Amor estremece o medo
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 4 December 2013O Amor estremece o medo
…busco a boca que anela o tempo, o tempo que rompe os lábios
bebendo o grito da saudade que esvazia o fundo em floresta de
nevoeiro. silenciar o espaço, extinguir os nervos, acorrentar o
sentir, vacilar no verbo fazer em querer.
…no amor vejo os glaciares e o medo estremece, e a luz derrete
a cor no olhar dos amantes sob real. vê se a queda da montanha
que arde no frio e o amor estremece o medo da morte na boca do
texto da Origem.
O Abraço
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 4 December 2013O Abraço
Em momentos de mágica,
canto-te outro texto em caligrafia poética de mim…
abraço que ata os corpos de pele nua
como a raiz da terra,
aconchego em porto seguro,
onde querer-te é outro porto.
Abraço,
Cama de emoções que te cala e dita
as permutas de afagos de carência,
é mais do que um beijo,
gesto divino, poço onde
se caldeiam as emoções.
Tacto do sabor das emoções em
que todos confundem o Amor com a carência,
Tacto é a Origem,
O Desejo
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 3 December 2013O Desejo
O desejo é fábula e metáfora,
todas as bocas de mim são fábulas e metáforas,
água salgada em lagos doces,
planície desejante que talvez floresce em ferida aberta,
navegar verbo preciso em dois mundos
de dia e de noite, é Desejo,
alimentar as rosas em poema repetido, erótico, é Desejo,
regressar á boca e salivar as sílabas, é Desejo,
sangrar em papel branco de mim, é Desejo,
romper a veia da palavra e arder, é Desejo,
refazer a dúvida na certeza, é Desejo,
Jardim do Nunca
Autor: Gila Moreira on Friday, 29 November 2013Jardim do Nunca
Estonteante Jardim do Nunca onde
eu em letargia de mim
grito cada verso que mordaça o íntimo.
Haverá sempre flores,
bocas, vogais que dormem e não calam,
novos símbolos a florescer em teu olhar,
ambos frágeis e cintilantes.
Jardim perdido em fogo,
arde sobre mim sobre ti em mim,
orvalho de cinzas em línguas de sílabas
flutuam desamparadas entre esquecer e falar.
Escrevo-me por paixões,
sopro em desespero vendavais internos,
O Tempo determinante
Autor: Gila Moreira on Friday, 29 November 2013O Tempo determinante
Escondida nas muralhas do tempo
espero o tempo determinante
num determinado tempo.
Tempos que não voltam
são tempos esquecidos,
são tempos que o vazio recusa
e municia-se de tempo presente.
Este é o meu tempo,
o tempo que recuperei dos
vinte e dois anos que rompi.
Este é o meu tempo,
tempo que determina quem eu sou
e em que tempo estou.
Este é o tempo que determino,
o tempo determinante.