Prosa Poética

NÃO SAI NEM A PAU

                                 NÃO SAI NEM A PAU

Sou vendedora, vendo batom do bom!

Vendo esmalte, chá- mate, não o leão!

Vendo rímel à prova d,água...

Vantagem: não sai nem a pau!

Desvantagem: não sai nem a pau!

E agora? Procure um profissional!

 

Autora: Madalena Cordeiro

Para ela

 

Para ela

Para ela é que eu escrevo lindas palavras, que retratam de forma poética meus sentimentos.

Por ela eu vivo todos os dias esperando quem sabe poder ouvi-la... Às vezes pergunto-me por que sou assim, um parco romanesco...

 Queria dizer-te e dir-te-ia tudo que eu sinto, se a minha timidez deixasse, é isso talvez que me impede de dizê-la, espero o dia em que me dirás aquele sim...

Por te amar

 

Por te amar

 

Por te amar vivo eu sofrendo... Sofro e sofro porque te quero, poderia eu te esquecer? Talvez sim! Mas eu não quero...

O que eu quero se resume em você, eu paro quando a vejo e contemplo seu jeitinho meigo e singelo de ser, toda especial és para mim...

Pena que não entendes o que é ser romântico pena que não me valoriza, se eu faço um verso para ti me chamas de retrogrado, se digo que a amo, dizes que são palavras obsoletas, não sei mais o que fazer para agradar-te...

SÓ DEUS PODE ME AJUDAR

                       SÓ DEUS PODE ME AJUDAR

O  meu maior defeito é esperar que as pessoas estejam dispostas a fazer por mim, tudo aquilo que eu faço por elas.

Eu estou sempre lá ou ali, ao lado de quem precisa, em todos os momentos, pronta para ajudar. Mas e quando eu preciso de ajuda?

    Só Deus pode me ajudar!

Todos se põe a distância, eu tenho que me virar!

 

Autora: Madalena Cordeiro

Tempestade

 

Não existem águas calmas quando se chega ao desconhecido. Capitães e marujos desfazem suas posições, sobrando apenas a nau para suportar as ressacas. São nas tormentas indolentes que surge a oportunidade do marujo virar timoneiro e do comissário ir para o convés. É apenas nas grandes tempestades que se descobre onde cada um deveria estar.

Separação

Perdura-se tempo demais dentro de comodidades. Desprezíveis e vãs são.

Olhem que grandes apatias lhes deram! Seus sorrisos não duram uma noite, seus tatos não saboreiam o inverno. Passam pelos miseráveis e dá trocados sem olhar a quem. Não deram nada. Fizeram para poderem dormir em paz à noite com as vidas que aceitaram.

O último romântico torna à cama em retalhos; a última sonhadora, à rotina. Pela moral e pelo medo vão-se os sonhos. Digam adeus e vão-se embora.

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