Prosa Poética

Tempo

Tantas chaves que não abrem mais
As fechaduras enferrujadas das portas ainda não esquecidas...
e tão presentes em algum canto do coração.
Tantos sentimentos infantis que estão perdidos,
Sem nenhuma direção.
Não sei se é cultuar o passado
Mas creio que a criança não ficou para traz...
E hoje, o adulto sofre na janela do tempo.
E o passado é destaque do momento.

Gestos

Quase no fio da navalha o silêncio esfaqueia
A noite que embebedada fenece…ah tão saciada
Vale um gesto ou mais que uma caricia viciada
 
Neste frenesim de desejos e afagos desvairados
Despem-se e domesticam-se sonhos potenciados

O SILÊNCIO

O SILÊNCIO

O silêncio é uma forma de gritar por socorro!

Nossa infância nunca nos abandona.

Por isso precisamos da mão de Deus para nos mostrar o caminho.

A Ciência não explica Deus, mas, de Deus nasceu a Ciência.

Quando você abre as portas do passado, o que planejou para o futuro pode mudar.

O dia que achamos tudo perfeito,

É porque estamos chegando ao fim.

Meus braços serão seu abrigo e meu coração a sua morada.

Cotidiano de tristezas

Que não venham impedir meu sonho de formiga
Esta vida é abstrata e o desamor causa vergonha
Não consigo ter em mente a militância carente
Dos amores petrificados e ausentes
Parte o coração e mais nenhum órgão é tão valente
Vasta universalidade das desilusões
Muitas dores...
Na vida tenho muitos amores...
Mas meu grande amor desistiu de mim.
Amigos, os imaginários
Porque os reais estão guardados no coração.
Me escondo da sede de vida
A tristeza é um prato que se come bem gelado com talheres quentes e na

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