Prosa Poética

Poesia

Poesia

Doravante a poesia será:
Rainha zen universal, que age sem voz
Sem alarde
De forma soberana e engajada
Com amor , o mundo é seu reinado.

Poesia uma mulher
Às vezes magoada
Sentimentos exaustivos:
Poder e amores eternos

Poesia que ostenta de bom grado
A coroa imposta e um reinado
Sabe bem preparar para toda boa batalha
O poeta e o seu legado

Poesia zen não governa sozinha
O poeta governa junto
Governa com um universo de inspirações
Fatores e emoções!

Grito de comando

Ordenada baila a humana decadência.
Reeducação para as mentes poderosas.
Livre Deus! as crianças das mãos impiedosas,
As inocentes crianças esperam...
Um doce momento de paz, e almejam!
Mas, grito de comando para a guerra iniciar
Vão outros negócios renovar
Um show de catástrofes
A luz de estampidos poderosos e holofotes
Imagens vermelhas impregnam as retinas
Homens que jazem benevolentes, hoje mentes cretinas
Não quero ver a negra morte,
Ó Deus não me permita esta sorte
Nem velar meu irmão.

Grito de comando

Desordenada segue a vida sem elegância
Ordenada baila a humana decadência
Reeducação para as mentes poderosas
Livre Deus! as crianças das mãos impiedosas
As inocentes crianças esperam...
Um doce momento de paz, e almejam!
Mas, grito de comando para a guerra iniciar
Vão outros negócios renovar
Um show de catástrofes
A luz de estampidos poderosos e holofotes
Imagens vermelhas impregnam as retinas
Homens que jazem benevolentes, hoje mentes cretinas
Não quero ver a negra morte,
Ó Deus me permita esta sorte

Autorretrato

Autorretrato

 

Com as palavras não se conta.

Estimo memórias viajoras sob a pele, materiais ocultos retidos da infinita jornada, que um dia habitaram templos acedidos por passadouros verdes. Longos como corredores sem luz, líquidos em intermináveis funduras.

Não enumero. Para a dança crónica dos tempos mortos entre abraços, não se arriscam algarismos. E com as palavras, definitivamente, não se pode contar.

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