Prosa Poética

Silêncio manietado

Manietado o silêncio sucumbe praguejando asperamente
Escorrega no musgo do tempo uma memória tão caótica
À espreita a solidão ali dormita incógnita e mais neurótica
 
Assim marcham as horas fúteis ilusórias e quase narcóticas
Palavras destemidas e coesas despertam rimas tão osmóticas

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