Coisas que só o silêncio escuta Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 14 January 2020 Ensurdecida pelo silêncio lunar A noite vagueia agora empoleirada num Luar casto, elegante, majestoso...de bradar Sob um implante de emoções marginais Esgueira-se um eco trémulo e embevecido Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Cascata de luz Autor: Frederico De Castro on Monday, 13 January 2020 Freme além na noite um rio de Luz tonificante e apaziguado Ah, danado silêncio que desmascarado Aplacas a ira a este luar quase reconciliado Vote Gosto 40% Não gosto 60%
Maresia sem itinerário Autor: Frederico De Castro on Thursday, 9 January 2020 Em trânsito a maré navega ao sabor Dos ventos sulinos, deixando amarrotadas Tantas ondas insinuantes e acalentadas As maresias sem itinerário afogam-se entre Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Na fuselagem do silêncio Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 7 January 2020 O silêncio tranquilo e ali instalado Amnistia uma brisa que encapuçada deixa Germinar pelos céus a esperança tão almejada Pintalga as asas do tempo mais melancólico Transforma cada ruido num amontoado de Vote Gosto 28% Não gosto 72%
Cacilheiro submerso Autor: Frederico De Castro on Friday, 3 January 2020 O silêncio apoquentado confraterniza com A solidão afrontada…quase desapontada Inunda a manhã submersa num nevoeiro Que pegajoso, orna cada eco mais ardiloso Entre olhares subtis uma hora apascenta Vote Gosto 70% Não gosto 30%
Rústico anoitecer Autor: Frederico De Castro on Monday, 30 December 2019 Entre o gradeamento de silêncios estimulantes Cada hora rústica e apaixonada tão bajulada Anoitece mansamente congratulada Deixa além uma colectânea de emoções A reverberar sempre dissimuladas Vote Gosto 42% Não gosto 58%
Dois compassos de solidão Autor: Frederico De Castro on Sunday, 29 December 2019 Em dois compassos a musica flui pela Manhã elegantemente lisonjeada, até Emudecer cada ritmo feliz e desejado Correntes verticais ascendentes galgam Aquelas brisas intemporais e prepotentes Vote Gosto 83% Não gosto 17%
Alquimia de emoções Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 December 2019 Como um bibelot fino e elegante a manhã lustra E espartilha o silêncio com luminescências fragrantes Está pousada na estante das minhas memórias Alinhavando a saudade agora e sempre depurante Vote Gosto 55% Não gosto 45%
O pescador de sonhos Autor: Frederico De Castro on Sunday, 22 December 2019 A noite redimida e fluorescente Sucumbe ali tão reluzente Circunscreve na escuridão uma Memória bravia, conversa e resiliente À deriva flui uma maresia complacente Contorna todas as margens do silêncio Vote Gosto 63% Não gosto 37%
Parapente(silêncios confidentes) Autor: Frederico De Castro on Friday, 20 December 2019 A manhã ao léu desprende-se no horizonte E suspira feliz sugando da luz mortiça e sensível Uma luminescência quase alucinada e tão apetecível Desabotoando o silêncio que resvala pelo tempo Vote Gosto 40% Não gosto 60%