Sol da meia noite Autor: Frederico De Castro on Friday, 16 August 2019 No silêncio intimo da noite Converge para a alcova da solidão A luz que respinga seus últimos raios De sol acalentados com tanta emoção Respiro os derradeiros momentos de Ilusão com uma intuição quase excitada Vote Gosto 13% Não gosto 87%
Desamparo Autor: Frederico De Castro on Thursday, 15 August 2019 Confunde-se a manhã com uma tristeza Tão esmiuçada, deixando até indiferente A solidão que ensurdece escancarada Desamparada e triste encosta-se no Murete das lamentações descolorindo cada Uivo ou lamento trajado de reverberações Vote Gosto 64% Não gosto 36%
O fascínio dos desassossegos Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 13 August 2019 A solidão que até então permanecia opiácea sucumbiu Na imensidão cósmica, percorrendo a via láctea onde A luz depois empalideceu numa escuridão quase cretácea É este o fascínio dos meus desassossegos… Nada mais é la vie en rose ,porque o futuro tragicómico Vote Gosto 35% Não gosto 65%
Inópia solidão Autor: Frederico De Castro on Sunday, 11 August 2019 Se motivos existem para chorar Deste olhar apetece-me uma lágrima penhorar Desta face tuas lágrimas aconchegar Da indigência um abraço acolher e confortar… No desamparo dos dias, só e desabrigado Vote Gosto 48% Não gosto 52%
Na penumbra da solidão Autor: Frederico De Castro on Saturday, 10 August 2019 Na penumbra da minha solidão pernoita Um silêncio tão desapontado Engole a noite que seduzida jorra sua Escuridão, tão amordaçada, tão atarantada Vote Gosto 45% Não gosto 55%
Vai...e mergulha Autor: Frederico De Castro on Friday, 9 August 2019 Vai e mergulha…neste oceano de Luminescências quase espaciais Navega naquela brisa que imponente Se confunde na maresia deveras tão conivente Vai e mergulha…nesta vagabunda solidão que Se recosta no sofá dos sussurros dementes Vote Gosto 58% Não gosto 42%
Perpendicular ao tempo Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 7 August 2019 Treme o poente vendo a noite chegar E cada gomo de sol ilustra bem a solidão Pousada além no parapeito de um fotográfico Silêncio quase, quase caindo desamparado Perpendicular ao tempo que conspira Vote Gosto 38% Não gosto 62%
À deriva Autor: Frederico De Castro on Saturday, 3 August 2019 Veleja pela manhã uma brisa fragrante Impregnada em perfumes tão excitados Entrelaça-se na maresia que carente se Abraça a este oceano rugindo alentado À deriva navega a solidão quase aviltada Vote Gosto 51% Não gosto 49%
E depois do caos Autor: Frederico De Castro on Friday, 2 August 2019 A noite atropelou a solidão e dela Se alimentou até à exaustão Deixou um caos de lamentos calcorrear os carris Deste silêncio alimentado com tantos padecimentos Contemplei na tela do tempo uma hora Vote Gosto 40% Não gosto 60%
Flor de ébano Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 31 July 2019 Clarões de escuridão reflectem à silhueta Toda esta elegância que brilha sob a plumagem de Uma brisa vadiando com tamanha exuberância Sem estrelas, ainda assim, a noite brilha Intensa festiva e muito feminil deixando a luz Vote Gosto 40% Não gosto 60%